O governo dos Estados Unidos está empenhado em impulsionar sua produção de semicondutores, por meio do Chips and Science Act, legislação aprovada durante o mandato de Joe Biden. Recentemente, foram anunciados novos incentivos para empresas do setor, como a taiwanesa TSMC, a coreana Samsung e a americana Micron Technology.
No início desta semana, o Departamento de Comércio assinou um memorando preliminar destinando até US$ 6,4 bilhões em financiamento direto para a Samsung Electronics. Esse investimento visa apoiar um cluster abrangente de semicondutores de ponta e projetos de pesquisa e desenvolvimento em Taylor, no Texas, além da expansão da fábrica em Austin. A expectativa é que a Samsung invista mais de US$ 40 bilhões na região nos próximos anos, gerando mais de 20.000 empregos.
Já ontem, o senador democrata Chuck Schumer revelou que o governo federal concordou em fornecer à Micron Technology um aporte de US$ 6,1 bilhões para a construção de um grande complexo de fábricas de chips de computador nos subúrbios do norte de Syracuse. Parte desses recursos será destinada à expansão da fábrica de chips na sede da Micron em Boise, Idaho.
Em outubro de 2022, a Micron anunciou um investimento de até US$ 100 bilhões para a construção de um megacomplexo de quatro fábricas de chips na cidade de Clay, em Nova York. Este pode se tornar o maior investimento privado individual da história do estado.
O objetivo do programa americano é fazer com que os Estados Unidos produzam cerca de 20% dos chips de ponta do mundo até 2030, reduzindo a dependência externa, especialmente de Taiwan. Com esses incentivos, o governo busca fortalecer a indústria de semicondutores no país e impulsionar a inovação tecnológica.
