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De surpresa, Bolsonaro vai a pé ao Congresso para sessão solene em homenagem a humorista

Por Redação
3 Min
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro resolveu participar de um evento que não constava na sua agenda oficial na manhã desta quarta-feira (29). O chefe do Executivo Nacional foi a pé do Palácio do Planalto até à Câmara dos Deputados para participar de uma sessão solene em homenagem ao humorista Carlos Alberto de Nóbrega. A informação é do G1.

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O presidente surpreendeu deputados e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante uma reunião. “O presidente falou: ‘Vou também. É o Carlos Alberto, gosto muito dele’ “, disse o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG).

Logo que chegou à sessão solene, Bolsonaro perguntou por Rodrigo Maia. “Cadê o Rodrigo Maia?”, disse o presidente. Ao ser respondido pelo deputado Alexandre Frota, de que Maia estava a caminho, o presidente completou. “É que o cidadão aqui merece”, dirigindo-se a Carlos Alberto de Nóbrega.

Bolsonaro brincou com Carlos Alberto afirmando que o humorista parecia mais jovem e disse que o homem tem a idade da mulher que ama. “Quando um homem solteiro está cansado de ser feliz, o que ele faz? Procura uma mulher e se casa… para ser mais feliz ainda. E a mulher também. Procura um homem para ser mais feliz ainda. Alguma solteira aqui?”, questionou, dirigindo-se ao plenário.

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Quando Rodrigo Maia chegou, e citou a visita inesperada do presidente à Câmara. “Agradeço a presença de todos aqui na Câmara dos Deputados. Principalmente ao deputado Alexandre Frota, que já leu o meu discurso. Mas, principalmente, ao homenageado, Carlos Alberto. Ao presidente Bolsonaro, por estar prestigiando mais uma vez a Câmara dos Deputados, com a sua presença fora da agenda, o que desorganiza a nossa agenda também. Eu estava com cinco reuniões, tive que vestir o terno e vir correndo”, disse em tom de brincadeira.

Em um breve discurso, Bolsonaro afirmou que: “É uma honra estar aqui, porque atinge positivamente a todos nós. Sem humor, sem alegria, não se tem razão de viver”. O presidente deixou o Congresso sem falar com a imprensa.

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