Alemanha mantém 3,9 bilhões de euros de ativos da Rússia congelados por sanções

Por Redação
2 Min

As autoridades alemãs têm atualmente cerca de 3,9 bilhões de euros (cerca de R$ 21,8 bilhões) de ativos russos congelados ao abrigo das sanções da União Europeia, de acordo com o serviço de imprensa do Ministério das Finanças alemão.

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O ministério afirmou em resposta a um pedido da agência de notícias russa Tass que esse valor inclui ativos congelados de pessoas físicas e jurídicas que estão na lista de sanções, bem como dinheiro, investimentos corporativos e bens como iates. Também estão inclusos os ativos do Banco da Rússia.

Segundo as informações, o valor está sujeito às flutuações do mercado e depende, por exemplo, da exclusão de indivíduos das listas da UE, enfatizou o ministério.

A governadora do Banco da Rússia, Elvira Nabiullina, afirmou no final de março que, se o Ocidente utilizar os ativos russos congelados, o Banco da Rússia tomará medidas apropriadas para proteger seus interesses.

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Já o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou anteriormente que os bancos europeus compreendem as consequências catastróficas que resultarão da expropriação dos ativos da Rússia.

“O serviço jurídico de qualquer banco entende as consequências catastróficas de tal atividade no confisco de bens. Se tais decisões forem implementadas, isso acarretará consequências muito graves para aqueles que as tomaram e para aqueles que as implementaram”, disse Peskov.

A Reuters noticiou anteriormente, citando fontes, que bancos europeus estavam pressionando Bruxelas para desconsiderar o aproveitamento dos ativos congelados da Rússia.

A União Europeia está considerando introduzir um imposto próximo de 100% sobre os ativos russos congelados após o início da guerra na Ucrânia. Os fundos recebidos iriam diretamente para a Comissão Europeia, que pretende posteriormente transferi-los para Kiev.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, apoia a decisão, explicando que, em sua opinião, esses fundos não pertencem a ninguém. Portanto, poderiam ser usados para comprar armas e munições para a Ucrânia.

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