Polícia Civil do DF: deputada federal não era alvo de câmeras no apartamento

A Polícia Civil de Brasília descobriu que um ex-dono do imóvel foi o responsável pela instalação das câmeras escondidas no apartamento onde a deputada federal Dayany Bittencourt (União-CE) morou.

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De acordo com o depoimento prestado, o ex-proprietário afirmou que montou o equipamento há cerca de dez anos com o objetivo de evitar furtos.

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O ex-dono, que é dentista e reside na capital federal, revelou que o antigo morador do apartamento ocupou o local entre os anos de 2011 e 2020. As câmeras foram encontradas escondidas no banheiro (apontando para o armário), na cozinha direcionadas para um barzinho e no quarto, mirando a cabeceira da cama.

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O técnico contratado para instalar a rede de equipamentos de gravação relatou à polícia que achou o serviço estranho durante a montagem. Conforme o depoimento do dentista, as câmeras foram adquiridas pois ele suspeitava que a camareira estava subtraindo objetos do local.

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Um documento da perícia aponta que "todos os 164.325 registros audiovisuais (349 GB) temporariamente armazenados no Instituto de Criminalística, referentes ao Laudo de Perícia Criminal, foram extraídos e gravados em um HD externo".

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A investigação policial concluiu que a deputada não foi vítima de espionagem.

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O documento afirma: "Não há dúvidas de que a instalação foi realizada antes da locação do imóvel pela comunicante/vítima da ocorrência, Dayany, descartando assim a suspeita de que ela fosse o alvo da ação".

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A polícia declarou que, com base nas informações levantadas, nenhum crime foi constatado que corroborasse as suspeitas iniciais de violação de domicílio.

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Com o inquérito finalizado pela polícia, o Ministério Público requereu o arquivamento do caso na sexta-feira (26).

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O promotor Bruno Osmar Vergini de Freitas assinou a peça que afirma: "Embora as informações trazidas na notícia crime de captação de imagens em dispositivo de filmagem oculto sejam verossímeis, não foram identificados quaisquer vínculos entre a instalação do equipamento de filmagem e a deputada mencionada".

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Segundo o MP, não foram encontradas imagens da intimidade da parlamentar após a análise de 165 mil registros realizada pela Polícia Civil.

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Em comunicado, a deputada lamentou o incidente: "A minha tristeza não vem apenas pela invasão da minha privacidade, mas também da constatação de que ainda temos um longo caminho a percorrer para garantir segurança, até mesmo dentro de nossos lares".

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