O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) avalia que a polarização política no Brasil só acabará quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “sair do jogo”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo.
“O Brasil está derrotado”. Questionado por O Globo se saiu derrotado na briga que travou contra a polarização, o candidato em 2022 com apenas 3% dos votos, Ciro, respondeu que o país saiu perdedor. “Isso [polarização] aniquila o nosso País. Isso só se resolverá quando Lula sair do jogo”, declarou ao jornal.
Ciro admitiu estar “completamente” isolado. O irmão, senador Cid Gomes, migrou para o PSB, aliado do PT, e o presidente do PDT, Carlos Lupi, se tornou ministro da Previdência Social do governo Lula. “Imagina quantos isolamentos sofreu Getúlio Vargas. Brizola também morreu completamente isolado.”
Ciro foi questionado sobre as ofensas à senadora Janaína Farias (PT-CE), segunda suplente do ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), na Casa Legislativa. A parlamentar assumiu a cadeira, após a primeira suplente ser nomeada para uma secretaria do governo do Ceará.
“Não foi contra a cidadã.” O ex-ministro argumentou que suas declarações tinham Camilo Santana como foco. Ele afirmou que Janaína era “cortesã” e “assessora para assuntos de cama”.
“Eu disse isso depois, porque é exatamente o que ela é. Falei que ela era incompetente e despreparada”, afirmou, mantendo as ofensas.
“Ela está lá por um capricho do Camilo Santana ou porque ele está sendo chantageado. Não estou falando dela. Estou falando do Camilo.”
Ciro negou ter sido ele a provocar um desentendimento com Cid. “Fui eu quem briguei? Nunca briguei com ele”, declarou. “Simplesmente eu fui lá e pedi a ele: ‘Não faça isso, você está me abandonando, e eu estou sozinho’. Pedi para ele coordenar minha campanha, e ele disse que não.”
O ex-ministro rechaçou a ideia de que ele tenha se tornado um “cabo eleitoral frágil”. “O destino de todos os políticos é o ocaso. A diferença minha é que eu sei disso e estou pronto. Sabe por quê? Porque sou desapegado.”
O ex-ministro Ciro Gomes do PDT expressou sua opinião de que a polarização política no Brasil só terá fim quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, “sair do jogo”, em entrevista concedida ao jornal O Globo.
De acordo com Ciro, o país saiu derrotado da polarização política, que ele enfrentou como candidato em 2022 com apenas 3% dos votos. Ele enfatizou que a polarização aniquila o país e que só se resolverá com a saída de Lula do cenário político.
Ciro admitiu estar completamente isolado, com seu irmão, o senador Cid Gomes, migrando para o PSB, aliado do PT, e o presidente do PDT, Carlos Lupi, tornando-se ministro da Previdência Social do governo Lula. O ex-ministro comparou seu isolamento ao sofrido por figuras políticas como Getúlio Vargas e Brizola.
No que diz respeito às ofensas dirigidas à senadora Janaína Farias, segunda suplente do ministro da Educação Camilo Santana, Ciro argumentou que suas declarações tinham como foco Camilo Santana, chamando Janaína de “cortesã” e “assessora para assuntos de cama”.
Ciro negou ter sido o responsável por provocar um desentendimento com seu irmão Cid, afirmando que apenas pediu para que ele coordenasse sua campanha, mas sem sucesso. Ele também rejeitou a ideia de se tornar um “cabo eleitoral frágil”, destacando que está preparado para o ocaso político, pois é desapegado.
Em suma, Ciro Gomes expressou suas opiniões sobre a polarização política no Brasil, seu isolamento político e as polêmicas envolvendo suas declarações e relações pessoais, mantendo-se firme em sua postura diante dos desafios enfrentados.