Na quinta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou uma maioria de votos contrária à libertação do ex-jogador de futebol Robinho, que se encontra detido no Brasil desde março do ano passado.
Robinho cumpre uma pena de nove anos de prisão na Itália pelo seu envolvimento em um caso de estupro ocorrido em uma boate de Milão, em 2013. Este episódio trouxe à tona questões severas sobre a violência de gênero e a responsabilidade penal.
Atualmente, seis dos onze ministros da Corte já se manifestaram a favor da continuidade da prisão de Robinho. O julgamento virtual iniciado na semana anterior está programado para ser finalizado nesta sexta-feira (29).
O STF analisa um recurso apresentado pela defesa de Robinho que busca contestar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Este tribunal havia homologado a sentença da Justiça italiana, ordenando a detenção imediata do ex-atleta em março de 2024.
Os votos que apoiam a manutenção da prisão foram proferidos pelos ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin e Edson Fachin. Por outro lado, o único voto a favor da liberação de Robinho veio do ministro Gilmar Mendes, que argumentou que a prisão só deverá ser executada no Brasil após a exaustão dos recursos disponíveis contra a decisão do STJ.
Atualmente, Robinho encontra-se preso no complexo penitenciário de Tremembé, localizado em São Paulo. A discussão sobre o caso continua a repercutir, levantando debates sobre justiça e responsabilidade entre figuras públicas. O desenrolar dos acontecimentos será acompanhado de perto pela sociedade e pela mídia.

