
A família de Telma dos Santos Leal, de 33 anos, está há um mês sem notícias do seu paradeiro.
O desaparecimento está sendo investigado pela polícia, mas ainda não há qualquer pista sobre o que aconteceu.
Moradora de Candeias, na região metropolitana de Salvador, continua desaparecida hoje (15) completa um mês do seu desaparecimento. Segundo familiares, Telma dos Santos Leal foi vista pela última vez há 30 dias, no ultimo dia 15 de setembro quando saiu de casa para participar de uma corrida promovida pela academia que ela frequenta.
A mulher trabalha como merendeira em um escola estadual do bairro de Ouro Negro, mesmo local em que mora. Ela vive na casa dos pais com dois filhos, de 12 e 16 anos, e o ex-marido Janilton Lomba.
De acordo com informações da família, Telma está em outro relacionamento e já havia pedido divórcio mas Janilton continuava vivendo na casa.
Conforme a família, Telma saiu de casa por volta das 5h do dia 15 de setembro e não voltou mais.
“Eu fiquei sabendo por volta de 10h30 [ do dia 15 de setembro], quando a colega dela me ligou para falar que ela não tinha ido ao encontro da academia. Ela ficava me ligando o tempo todo porque eu não tinha visto Telma e Telma não atendia o telefone. Foi começando o desespero, porque as horas foram passando e Telma não chegava. Quando foi por volta de 14h10, foi a hora que o ex-marido dela foi dar queixa, porque passei a situação para ele. Esperamos ver alguma coisa e nada”, disse a irmã de Telma, Tanice Leal.
Após o desaparecimento, o Janilton chegou a mandar mensagem para o ex-sogro, dizendo que teria sido acusado por uma das irmãs de Telma, e por isso, deixou a cidade.
A coordenadora do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), Gloria Santos, está acompanhando o caso.
A família disse não percebeu nenhum tipo de comportamento diferente em Telma nos últimos dias. Eles também não tiveram reclamações sobre o antigo e o atual relacionamento da dela. De acordo com a polícia, não há registros e histórico de violência familiar sobre Telma na Delegacia Especializada a Mulher (Deam).
O caso foi registrado na 20ª Delegacia, em Candeias, e é investigado pela polícia.