Sesab destaca importância da ampliação do horário nas unidades básicas

Por Redação
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A Secretaria da Saúde do Estado está alertando os municípios sobre a necessidade de ampliar o horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBS). De acordo com a titular da pasta, Roberta Santana, estão sendo enviados ofícios para as prefeituras destacando a importância de as UBS estarem preparadas para oferecer assistência aos indivíduos com sintomas de dengue, inclusive em horário estendido.

“A dengue é uma doença cujo tratamento é relativamente simples, no entanto, é fundamental que os pacientes sejam acompanhados por profissionais e que busquem atendimento em uma unidade de saúde assim que apresentarem qualquer sinal ou sintoma da doença”, afirmou a secretária.

Até o momento, o Governo do Estado investiu mais de R$ 19 milhões no combate à dengue, por meio da aquisição de novos carros fumacês e distribuição de cerca de 12 mil kits para os agentes de combate às endemias. Além disso, ofereceu suporte para intensificar os mutirões de limpeza com a ajuda das forças de segurança e emergência, bem como a compra de medicamentos e insumos.

A Sesab também tem promovido ações de teleconsultoria para auxiliar no manejo clínico dos pacientes na atenção básica. “Estamos monitorando os casos, apoiando as gestões municipais e as unidades de saúde, e contamos com o apoio dos baianos para combater os focos de dengue e se vacinarem”, reiterou Roberta Santana, ressaltando que a imunização contra a doença ainda está em ritmo lento: “Precisamos de um esforço maior da nossa população para que os adolescentes recebam as doses da vacina. Ela é de fácil acesso, gratuita e protege uma faixa etária que tem sido a mais afetada nos últimos anos, de acordo com os estudos do Ministério da Saúde”.

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De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 municípios na Bahia estão em estado de epidemia de dengue, com outros 34 em risco e sete em alerta. Até o dia 16 de março de 2024, foram registrados 62.478 casos prováveis da doença, representando um aumento de 400,7% em relação ao mesmo período de 2023.

A Bahia apresenta um dos menores índices de letalidade por dengue no país, com aproximadamente 1,47%, enquanto a média nacional é de 3,09%. Esse cálculo é baseado nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença.

Em relação aos óbitos por dengue, a Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab confirmou 17 casos em diversas cidades. Também foram registrados dois óbitos por chikungunya em 2024, em Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Até o dia 16 de fevereiro de 2024, foram notificados 5.186 casos prováveis de chikungunya na Bahia e 654 casos prováveis de zika.

Fonte: Ascom/Sesab.

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