Senado aprova marco regulatório para fomento à cultura no Brasil

Em uma votação simbólica realizada nesta terça-feira (4), o projeto de lei que cria o Marco Regulatório do Fomento à Cultura foi aprovado pelo plenário do Senado Federal. A iniciativa, proposta pela ex-deputada Áurea Carolina (MG), já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

Leia mais

"Agora vamos ter, de fato, o fomento acessível a toda cadeira da cultura", destacou a senadora Teresa Leitão (PT-PE), relatora do projeto, durante a votação.

Leia mais

O projeto, que retira o setor da cultura da Nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021), mantém as leis já existentes sobre o setor, como a Lei Rouanet (Lei 8.313, de 1991), a Lei Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), a Lei do Audiovisual (Lei 8.685, de 1993) e as leis de fomento dos estados e municípios. Com essa mudança, a União poderá executar as políticas públicas de fomento cultural por meio de regimes próprios e outros estabelecidos em legislação específica, permitindo que Distrito Federal, estados e municípios também possam implementar suas políticas de forma autônoma.

Leia mais

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a aprovação do projeto, classificando-a como uma conquista para o setor cultural. "Isso significa uma mudança de paradigma para a produção cultural brasileira", avaliou a ministra.

Leia mais

A secretária de Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, Roberta Martins, destacou a redução da burocracia e simplificação de processos definidos no texto aprovado. "Retirar os obstáculos é diminuir as desigualdades do acesso às políticas culturais", afirmou Roberta.

Leia mais

O novo marco regulatório define cinco tipos de instrumentos jurídicos que podem ser utilizados de acordo com o objetivo da política de fomento. São três os instrumentos que contam com repasse de dinheiro público: Execução Cultural, Premiação Cultural e Bolsa Cultural. Sem repasse de recursos públicos, são dois instrumentos: Termo de Ocupação Cultural e Termo de Cooperação Cultural. Os recursos de financiamento poderão vir de diversas fontes, como orçamento público, fundos públicos de políticas culturais, recursos privados, entre outros.

Leia mais

Em todas as hipóteses, a implementação do regime próprio de fomento à cultura deverá garantir plena liberdade para a expressão artística, intelectual, cultural e religiosa, respeitando a laicidade do Estado.

Leia mais

Críticas surgiram por parte do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que criticou as questões identitárias do projeto. No entanto, a relatora negou que o projeto tenha o objetivo criticado pela oposição, afirmando que a proposta visa promover a riqueza da diversidade cultural do Brasil.

Leia mais

Com informações da Agência Brasil.

Leia mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Candeias Mix - Notícias de Candeias, Bahia e do Mundo