Professor da Ufba acusado de assédio: alunos pedem sua exoneração

Estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) organizaram um protesto na manhã de quinta-feira (18/4) na sala de aula no campus de Ondina, em Salvador. O motivo do protesto foi o professor da escola de Teatro, Paulo Lauro Nascimento Dourado, que foi acusado de assédio moral e sexual durante as aulas remotas no período de 2020 a 2022. Além disso, ele também é acusado de ter cometido atos de homofobia e racismo contra os alunos.

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Os estudantes, por meio de duas entidades lideradas por eles, o Diretório de Teatro e o Movimento Correnteza, decidiram intervir e realizar o protesto após várias denúncias feitas contra o professor. Durante o ato, cerca de 50 alunos invadiram a aula de Paulo com cartazes com frases que pediam a expulsão de agressores e assediadores, além de afirmarem que um assediador não deveria ser professor.

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Vídeos divulgados por estudantes da Ufba mostram o momento em que O Professor foi surpreendido pelo protesto.

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Na tarde do mesmo dia, uma comissão foi realizada na Reitoria da Universidade, localizada no Canela, com o objetivo de solicitar a continuidade do processo envolvendo Paulo Dourado, que estava arquivado até então. Os estudantes afirmam que os abusos do professor se intensificaram durante a pandemia, e por isso o processo terá foco nos supostos assédios cometidos nesse período.

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Durante as aulas, O Professor teria solicitado que a aula fosse filmada para posterior reprodução, ao notar que uma aluna se levantou para fechar a janela e acabou aparecendo por completo. Em outra situação, Paulo teria feito comentários racistas, afirmando que homens negros são violentos. O relatório do processo também inclui testemunhos de alunos que alegam terem sido vítimas de desrespeito e homofobia, sem dar muitos detalhes sobre as acusações.

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Durante o desenrolar do processo, Paulo assinou um termo de conduta com duração de seis meses, comprometendo-se a seguir os princípios de cordialidade na instituição, a fim de evitar que a situação de ilegalidade continue. Esse termo tem como objetivo reparar eventuais danos ao direito coletivo e evitar futuras ações judiciais.

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Em sua defesa, Paulo afirmou ser inteiramente contra qualquer atitude que se assemelhe às acusações feitas contra ele. Ele ressaltou que é contra o assédio e que um professor assediador deve ser afastado, reforçando que não se pode basear em acusações de um ou dois alunos para julgá-lo, especialmente considerando seus 40 anos de experiência na universidade.

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O caso gerou comoção entre os estudantes da Ufba, que estão empenhados em garantir que casos de assédio e discriminação não sejam tolerados dentro da instituição, e que medidas efetivas sejam tomadas para coibir tais práticas. A comunidade universitária está atenta aos desdobramentos desse caso e espera que a justiça seja feita em relação às denúncias feitas contra Paulo Lauro Nascimento Dourado.

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