O ministro Paulo Pimenta (PT), da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, respondeu, nesta segunda-feira (20), às críticas pela escolha do seu nome para atuar nas ações para reerguer o estado, devastado pelas fortes chuvas das últimas semanas.

Em publicação nas redes sociais, Pimenta questionou os críticos e se colocou como uma pessoa que conhece a realidade do seu estado de origem. Paulo, que deixou a Secom para assumir o ministério extraordinário, é deputado federal licenciado pelo Rio Grande do Sul.

“Vocês queriam o quê? Que o presidente Lula colocasse para coordenar isso alguém que não conhece o Rio Grande do Sul? Alguém que não tem trânsito dentro do governo?”, questionou o ministro petista, que continuou.

“É preciso ter alguém que possa falar com todo mundo, que possa falar com o governador, que tenha trânsito na bancada estadual, na bancada federal”, escreveu.

Paulo Pimenta destacou que a sua nomeação foi baseada em critérios que consideram a sua proximidade com a realidade e a política do Rio Grande do Sul. Ele afirmou que é necessário ter alguém com conhecimento profundo da região para liderar os esforços de reconstrução.

O ministro ressaltou que as críticas são infundadas e que a sua experiência parlamentar e o seu relacionamento com as diferentes esferas de poder são fundamentais para garantir a eficácia das ações de reconstrução. Ele enfatizou que a sua atuação visa à união de esforços em prol da recuperação do estado.

“Não se trata de um cargo político, mas sim de uma missão de solidariedade e comprometimento com a população gaúcha. Estou pronto para trabalhar incansavelmente em parceria com todos os envolvidos nesse desafio”, declarou o ministro.

Paulo Pimenta finalizou reiterando o seu compromisso com a reconstrução do Rio Grande do Sul e destacou que a sua atuação será pautada pela transparência, eficiência e diálogo constante com as lideranças locais e a sociedade civil.