Inflação em Porto Alegre quase dobra a média nacional

A intensa calamidade climática que resultou em extensas áreas alagadas no Rio Grande do Sul no mês de maio teve um impacto significativo nos preços dos produtos e serviços comercializados no estado. O reflexo direto dessa situação foi observado na inflação registrada na região metropolitana de Porto Alegre, que atingiu 0,87%, quase o dobro do índice nacional de 0,46%.

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Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que a inflação na capital gaúcha foi a mais alta do país no mês de maio. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi o indicador utilizado para calcular oficialmente a inflação no Brasil, com pesquisa de preços realizada em diversas regiões metropolitanas e municípios.

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A região metropolitana de Porto Alegre tem um peso significativo no cálculo do IPCA, correspondendo a 8,61% do índice. Itens como a batata-inglesa, o gás de botijão e a gasolina foram os que mais impactaram o bolso dos consumidores na capital gaúcha, com altas expressivas em seus preços.

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O grupo de alimentos e bebidas foi um dos mais afetados, com alta de 2,63% em Porto Alegre, em contraste com a média nacional de 0,62%. Hortaliças, verduras e frutas tiveram aumentos expressivos, enquanto pescados e ovos também apresentaram variações significativas nos preços.

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Mesmo com a inflação em Porto Alegre se aproximando do dobro da média nacional, alguns grupos de preços registraram deflação na capital gaúcha, tornando esses produtos mais acessíveis. O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apresentou um aumento ainda mais expressivo em Porto Alegre, refletindo o padrão de consumo das famílias com rendimento entre um e cinco salários mínimos.

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A coleta de preços foi prejudicada pela situação de calamidade, com a necessidade de maior coleta presencial de dados. A imputação de dados foi utilizada em casos em que os preços não puderam ser coletados, garantindo a segurança e precisão dos resultados.

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O gerente da pesquisa ressaltou a incerteza em relação à tendência da inflação nos próximos meses, destacando os possíveis impactos nas cadeias produtivas do estado. A situação afetou a infraestrutura logística e a produção de alimentos, podendo influenciar significativamente nos preços ao longo do tempo. É fundamental aguardar para compreender como esses efeitos se desdobrarão nos próximos meses.

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Com informações da Agencia Brasil

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