Professores da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e mais 18 instituições federais de ensino estão prestes a iniciar uma greve na próxima segunda-feira (15/4) em busca de reajuste salarial e equiparação dos benefícios oferecidos aos servidores públicos federais. Esta ação se junta à greve que já está em andamento há um mês em 30 institutos federais.
A categoria de professores exige um reajuste de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%. A primeira parcela seria paga ainda este ano, seguida pelas outras duas em 2025 e 2026. Além disso, a categoria solicita um investimento maior nas instituições de ensino, que, segundo os professores, passam por uma grave crise financeira desde o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, o Ministério da Educação declarou: "O MEC vem dedicando esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, mantendo diálogo franco e respeitoso com as categorias. No ano passado, o governo federal concedeu um reajuste de 9% a todos os servidores.
Até o momento, apenas a UFSB na Bahia aderiu à greve. No entanto, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) já aprovou um indicativo de greve, porém a data para seu início ainda não foi definida.
Confira abaixo a lista de universidades que aderiram à greve em todo o país a partir desta segunda-feira:
- Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG);- Instituto Federal do Piauí (IFPI);- Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);- Universidade Federal de Brasília (UnB);- Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);- Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);- Universidade Federal de Pelotas (UFPel);- Universidade Federal de Viçosa (UFV);- Universidade Federal do Cariri (UFCA);- Universidade Federal do Ceará (UFC);- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);- Universidade Federal do Maranhão (UFMA);- Universidade Federal do Pará (UFPA);- Universidade Federal do Paraná (UFPR);- Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
A mobilização dos professores das instituições federais busca garantir melhores condições de trabalho e uma valorização da categoria, sendo essencial para a qualidade do ensino superior no Brasil. É importante que o governo nacional esteja aberto ao diálogo e à negociação para atender às demandas dos educadores e garantir um ambiente de estudo de excelência para os estudantes. Vamos acompanhar o desenrolar dessa greve e torcer para que as reivindicações dos professores sejam atendidas da melhor forma possível.
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