Evento de absorção da calota polar da Terra causado por explosão solar

Apagões massivos de comunicação por ondas curtas de rádio foram sentidos no Círculo Polar Ártico no último fim de semana devido a um evento de absorção da calota polar profunda (PCA). Esse fenômeno, provocado por explosões solares mais fortes, teve repercussões significativas nas transmissões de ondas curtas na região conforme destacado pela plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com.

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De acordo com a Spaceweather.com, as zonas vermelhas no mapa indicam onde as transmissões de ondas curtas foram completamente absorvidas, com frequências abaixo de 15 MHz praticamente apagadas. O evento de absorção foi desencadeado por uma explosão solar de grau quase máximo ocorrida no último sábado (8), proveniente da antiga mancha solar AR3697.

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Essa mancha solar, agora designada como AR3697, gerou uma explosão solar de classe M9.7. No sistema de classificação estabelecido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), as explosões solares são categorizadas em níveis de intensidade com base nos raios-X emitidos, indo desde A, B, C, M até X. A classe M representa clarões de intensidade moderada, com o número adicional fornecendo informações sobre a força da explosão.

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Com os prótons acelerados pela explosão atingindo a Terra e sendo direcionados pelos polos devido ao campo magnético do planeta, foi observada uma absorção de rádio de ondas curtas que pode durar vários dias. O impacto desse evento pode ser monitorado em tempo real através do link fornecido pela NOAA.

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A exploração do evento revela que a mancha solar AR3697 está magneticamente conectada à Terra, permitindo que os prótons energéticos acelerados pela explosão se aproximem do planeta, afetando também as espaçonaves próximas. Dados obtidos pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), indicam a chegada desses prótons através de uma "nevasca" no topo da atmosfera da Terra e nas espaçonaves ao redor do planeta.

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O próximo acontecimento relevante identificado foi a ejeção de massa coronal (CME) resultante da explosão, que será visível ao passar pela Terra na segunda-feira (10). Mesmo com a classificação da tempestade de radiação como S2 (Moderada) no presente momento, há a preocupação com a presença de prótons pesados com altas energias que podem afetar satélites em órbita.

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As previsões apontam para a possibilidade de tempestades geomagnéticas da classe G2 se houver uma colisão da CME com a atmosfera, podendo causar perturbações moderadas. No entanto, o contato tangencial esperado minimiza os impactos negativos, embora pequenos problemas em satélites possam ser relatados nos próximos dias devido à presença dos prótons pesados.

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Esses eventos recentes destacam a constante interação entre o Sol e a Terra, ressaltando a importância de monitorar e entender os fenômenos solares para mitigar possíveis impactos nas comunicações e no funcionamento de dispositivos orbitais. A comunidade científica permanece ativa na realização de pesquisas e previsões a fim de aumentar o conhecimento sobre o clima espacial e sua influência no nosso planeta.

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