Cuba critica COI por incluir cubanos entre atletas refugiados na Olimpíada de Paris

O jornal do Partido Comunista cubano, Granma, classificou como uma “farsa” a inclusão de dois atletas do país na delegação olímpica de refugiados para os Jogos de Paris em julho, afirmou nesta sexta-feira (24).

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste mês que uma delegação de 36 atletas, de 11 países, competirão na Olimpíada de Paris, representando, segundo a entidade, os mais de 100 milhões de desalojados do mundo. Mais da metade dos esportistas é iraniana.

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O Granma disse em um grande artigo que o COI e o Acnur se equivocam e se prestam a uma farsa contra Cuba, dissertando sobre cubanos que vivem como refugiados nos Estados Unidos e no Reino Unido, referindo-se à autoridade olímpica e à agência da ONU para os refugiados. A pergunta foi feita pelo periódico: "É possível ser um refugiado e ser campeão olímpico, mundial, pan-americano e centro-americano e do Caribe?", em referência a Fernando Dayán Jorge, canoísta olímpico em Tóquio 2020, que abandonou uma delegação oficial de Cuba no México poucos meses depois.

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O COI sustenta que uma de suas prioridades é apoiar os refugiados e as populações desalojadas do mundo. Pela terceira vez, a Olimpíada terá uma delegação de refugiados, que inclui jovens que deixaram suas raízes por conflitos bélicos ou por causa de sua etnia, religião ou nacionalidade, entre outras causas.

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Cuba, que já foi a segunda potência esportiva pan-americana, atrás apenas dos Estados Unidos, e uma das mais importantes do continente nas Olimpíadas, perdeu nos últimos anos dezenas de atletas que teriam chances de medalha em Paris, que desertaram.

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A grande crise econômica da ilha fez com que muitos cubanos decidissem deixar o país, devido à escassez de alimentos, remédios e combustível, além da elevada inflação, apagões e as sanções norte-americanas. Entre eles, estão atletas do boxe, beisebol, luta e atletismo, entre outros esportes. O cubano Pedro Pablo Pichardo, que se naturalizou português, conquistou o ouro no salto triplo em Tóquio. Andy Díaz, agora espanhol, desertou em Madri e competirá em Paris.

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