O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, declarou nesta sexta-feira, 29, que os dirigentes não consideram apropriado cortar as taxas de juros até que conquistem confiança de que a inflação americana está em trajetória de queda sustentada.
Powell reforçou o objetivo de atingir estabilidade da alta de preços em 2% e destacou que, atualmente, existem riscos elevados de ambos os lados. “Se cortarmos cedo demais, podemos provocar um repique da inflação e não queremos isso. Por outro lado, esperar demais pode trazer riscos à atividade econômica”, ressaltou o presidente do BC americano.
A política monetária está “bem posicionada” para reagir a diferentes cenários, segundo Powell, e, por isso, o Conselho Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) não precisa apressar a flexibilização monetária.
“Podemos esperar porque a economia está forte e vemos alguns sinais de redução da inflação”, afirmou, notando que a inflação de gastos com consumo (PCE, em inglês) de março veio em linha com as expectativas. “Há muitas pessoas que acham que não deveríamos cortar juros. E não estamos prometendo nenhuma das duas coisas, estamos dizendo que vamos esperar.”
Powell defendeu que é importante manter a cautela e agir com base em dados concretos, sem precipitações. Ele ressaltou que a decisão sobre cortes de juros será tomada com base na evolução da economia e da inflação, visando sempre o equilíbrio entre estabilidade e crescimento.
O presidente do Fed reiterou a importância de manter a confiança do mercado e dos investidores, garantindo uma política monetária consistente e responsável. Powell enfatizou que a comunicação transparente e a análise criteriosa dos indicadores econômicos são fundamentais para orientar as decisões do banco central americano.
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