Lula anuncia investimento de R$ 5,5 bi em campi e critica greve dos docentes federais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (10), que o Ministério da Educação (MEC) irá destinar R$ 5,5 bilhões em recursos para obras de infraestrutura no ensino superior e para a construção de dez novos campi de universidades, bem como de oito novos hospitais universitários federais. Esse investimento faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Durante uma reunião com reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto, Lula ressaltou a importância da expansão universitária e dos institutos federais para o desenvolvimento produtivo das localidades. Ele enfatizou sua preocupação em garantir o acesso de todos os jovens à universidade, destacando a relevância dessas instituições para o desenvolvimento regional.

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O presidente também cobrou agilidade do MEC na concretização dos 100 novos institutos federais anunciados pelo governo, incentivando a busca por terrenos e prédios adequados para a instalação dessas instituições. Lula ressaltou a importância de transformar os projetos em realidade, sem desculpas relacionadas à falta de terrenos ou à demora nos processos.

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Em relação ao orçamento, Lula realizou sua segunda reunião pública com reitores desde o início de seu mandato, reforçando seu compromisso com a melhoria da educação no país. Durante o encontro, os reitores destacaram a necessidade de melhorar o orçamento do ensino público superior, que se encontra em uma situação crítica.

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A reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão, ressaltou a importância de um financiamento permanente para as universidades. Ela salientou que o orçamento atual das universidades, de R$ 6,8 bilhões, é insuficiente e que a proposta da Andifes é de R$ 8,5 bilhões.

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Além disso, destacou que as universidades têm desempenhado um papel fundamental na preservação da democracia e na superação de desafios, como a pandemia de covid-19 e os impactos da recente tragédia climática no Rio Grande do Sul. O reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Elias Monteiro, também enfatizou a importância de mais investimentos na educação.

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O governo federal irá realizar investimentos em obras de infraestrutura para 69 universidades federais, a construção de dez novos campi e a reforma de 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os novos campi e hospitais serão distribuídos em diversas regiões do país, visando ampliar a oferta de vagas na educação superior em áreas com baixa cobertura de matrículas na rede pública.

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Cada obra terá um investimento de R$ 60 milhões, incluindo a construção e a compra de equipamentos. A expansão resultará em 28 mil novas vagas para estudantes de graduação, com seis cursos oferecidos em cada campus para 2,8 mil estudantes. Além disso, serão contratados 388 servidores por unidade.

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Para fortalecer a rede federal de educação superior, serão destinados R$ 3,17 bilhões para 338 obras, com foco na melhoria da infraestrutura acadêmica e na assistência estudantil. Os hospitais universitários também receberão recursos adicionais para melhorias em sua estrutura e funcionamento.

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Além dos investimentos em obras, as universidades federais receberão novos recursos orçamentários para custeio. O MEC já realizou uma recomposição do corte no orçamento, sendo R$ 242 milhões para as universidades e R$ 105 milhões para os institutos federais. Haverá ainda uma ampliação de R$ 400 milhões no orçamento para custeio, beneficiando as instituições de ensino.

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O programa Bolsa Permanência também será ampliado, com 5,6 mil novas vagas e um aporte de R$ 35 milhões, garantindo a permanência de estudantes indígenas e quilombolas nas universidades e institutos federais. Com todas essas medidas, o governo busca fortalecer a educação pública e garantir o acesso de todos os jovens ao ensino superior.

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Em relação à greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, o presidente Lula criticou o prolongamento do movimento e destacou a importância de buscar uma solução negociada para encerrá-lo. Ele ressaltou a disponibilidade de recursos para recompor os salários dos docentes e servidores, enfatizando a necessidade de retomar as atividades acadêmicas.

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As negociações entre os sindicatos e o governo continuam em busca de um acordo que atenda às demandas dos professores e servidores. O MEC apresentou uma proposta final, oferecendo aumentos salariais escalonados até 2026, buscando garantir a valorização dos profissionais da educação.

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Em meio a esses desafios e debates, o governo federal reafirma seu compromisso com a educação e a formação de uma sociedade mais justa e igualitária, investindo em infraestrutura, orçamento e programas de assistência estudantil para fortalecer o ensino superior no país.

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