A Bahia registrou, após seis anos, a primeira morte por malária. A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta quinta-feira (15/5).
O paciente, cujo nome não foi divulgado, estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, e faleceu no último domingo (12/5) devido à doença.
A Sesab esclareceu que o caso é considerado importado, uma vez que a pessoa não residia na Bahia há algum tempo e não se pode confirmar se a contaminação ocorreu no estado. A cidade de origem do paciente também não foi revelada pelo órgão.
As últimas mortes por malária registradas no estado foram em Wenceslau Guimarães, no baixo sul da Bahia, em 2018, durante um surto da doença. A malária é uma enfermidade infecciosa transmitida pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.
A situação deixa em alerta as autoridades de saúde, que precisam reforçar as medidas de prevenção e controle da malária no estado. A Sesab ressalta a importância da realização de ações que visam identificar e tratar precocemente os casos da doença, além de eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor.
É fundamental que a população seja informada sobre os sintomas da malária, como febre alta, calafrios, dor de cabeça e vômito, e busque atendimento médico caso apresente esses sinais após possível exposição ao mosquito vetor.
Diante desse cenário, é imprescindível que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de vigilância epidemiológica e mobilizem a comunidade na prevenção da malária. A conscientização da população e a adoção de medidas individuais de proteção, como uso de repelentes e telas em janelas, são essenciais para reduzir o risco de transmissão da doença.
A malária é uma enfermidade grave e pode levar à morte se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Portanto, é fundamental que a sociedade esteja atenta aos sinais da doença e busque assistência médica imediata em caso de suspeita.
A Sesab continua monitorando a situação da malária na Bahia e implementando estratégias para controlar a disseminação da doença. A colaboração da população é fundamental nesse processo, pois a prevenção da malária depende do engajamento de todos na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor e na busca por tratamento adequado.
É importante que a sociedade esteja consciente do risco da malária e tome as medidas necessárias para proteger a si mesma e aos outros. A prevenção é a melhor forma de combater essa doença e preservar a saúde de todos. A Sesab reforça a importância da vigilância e do combate à malária no estado, visando a proteção da população e o controle da doença.