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Leur Lomanto Jr. assegura que Conselho de Ética não aceitará pressão do governo Lula para cassar deputado suspeito no caso Marielle.

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O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o deputado federal Leur Lomanto Júnior, concedeu uma entrevista ao OFF News nesta quinta-feira (4) e ressaltou que o deputado federal Chiquinho Brasão foi expulso do União Brasil do Rio de Janeiro. Ele garantiu que o processo de julgamento seguirá rigorosamente o que é estabelecido pelo Regimento Interno e o Código de Ética da Casa.

Chiquinho é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado pelo combate de Marielle às ações das milícias em uma área de influência do deputado Brasão e de seu irmão, Domingos, que atualmente está preso e é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

“Ele já foi expulso da União Brasil, não faz mais parte dos quadros do partido. No Conselho de Ética, buscamos agir de maneira independente, seguindo estritamente o trâmite processual previsto no Regimento Interno e no Código de Ética da Câmara dos Deputados, garantindo o direito à ampla defesa do representado”, afirmou Leur Lomanto.

O processo terá início na próxima quarta-feira com a escolha do relator e posterior votação sobre a admissibilidade da representação. Caso o processo seja admitido, dar-se-á início a toda a fase de defesa do acusado. O presidente do Conselho de Ética reforçou que não haverá espaço para lobby ou pressão externa de quadros do governo Lula visando a cassação de Brasão: “No Conselho de Ética, não há lugar para lobby nem interferência de terceiros.

Durante a entrevista, Leur Lomanto Júnior enfatizou a importância de seguir os trâmites legais e garantir a imparcialidade no processo de julgamento do deputado Brasão. Ele ressaltou que a investigação será conduzida de forma transparente e sem influências externas.

O vídeo divulgado pela OFF News mostra o momento em que o presidente do Conselho de Ética se pronuncia sobre o caso e reforça o compromisso com a justiça e a ética no âmbito parlamentar. A população aguarda com expectativa o desenrolar desse processo e a garantia de que a verdade prevalecerá no caso do assassinato de Marielle Franco.

A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis pelo crime sejam devidamente punidos, respeitando os princípios democráticos e a legalidade. A atuação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados será fundamental para esclarecer os fatos e garantir a transparência no processo de julgamento do deputado Chiquinho Brasão.

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