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Bolsonaro exige que Lula se retrate sobre móveis na Justiça

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acionaram a Justiça após a Presidência da República encontrar todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos. O sumiço dos móveis foi motivo de críticas do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja. As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo.

Bolsonaro e Michelle pedem à Justiça a retratação de Lula e uma indenização de R$ 20 mil que deve ser direcionada ao Instituto Carinho, que acolhe crianças em situação vulnerável na capital federal. Segundo o pedido, a retratação deve ocorrer “na mesma proporção do dano que realizou: a) mediante coletiva de imprensa oficial no Palácio da Alvorada, b) perante o veículo de comunicação GloboNews, e, c) nos canais oficiais de comunicação do governo federal”.

O processo foi apresentado na sexta-feira (22) e está em tramitação no Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Na última quarta-feira (20), a Presidência conseguiu localizar todos os bens que foram motivo de discussão entre o atual e o antigo casal de moradores do palácio.

A disputa teve início durante a transição de governo, no início do ano passado, quando Lula e Janja reclamaram das condições da residência oficial e apontaram que alguns móveis do patrimônio estavam faltando após Bolsonaro e Michelle se mudarem do local.

A falta dos móveis também foi um dos motivos alegados pelo novo governo para o gasto de R$ 196,7 mil em móveis de luxo, conforme revelado pela Folha.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiram entrar com uma ação judicial depois que a Presidência da República localizou todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos. As críticas feitas pelo presidente Lula e pela primeira-dama Janja em relação ao sumiço dos móveis foram o estopim para a decisão do casal.

Bolsonaro e Michelle solicitaram à Justiça que Lula se retrate publicamente e paguem uma indenização de R$ 20 mil ao Instituto Carinho, que oferece assistência a crianças em situação de vulnerabilidade em Brasília. A exigência é de que a retratação seja feita em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, na GloboNews e nos canais oficiais de comunicação do governo federal.

O processo foi protocolado na sexta-feira e está em andamento no Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Na quarta-feira passada, a Presidência finalmente conseguiu localizar todos os bens que causaram atrito entre os atuais e antigos moradores do palácio.

A polêmica teve início durante a transição de governo no ano passado, quando Lula e Janja expressaram descontentamento com as condições da residência oficial e indicaram que alguns móveis do patrimônio estavam ausentes após a mudança de Bolsonaro e Michelle. A falta dos móveis também foi citada como justificativa pelo novo governo para os gastos de quase R$ 200 mil em móveis de luxo, como revelado pela Folha.

Ao restabelecer a ordem no Palácio da Alvorada, a Presidência encerrou um capítulo de desavenças que marcaram a transição de poder. Agora, cabe à Justiça decidir sobre o pedido de retratação e indenização feito por Bolsonaro e Michelle, em um desfecho que promete manter a atenção da opinião pública.

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