Uma retrospectiva dos seis meses desastrosos do prefeito Sargento Francisco

Por Redação
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O prefeito Sargento Francisco (PMDB), quanto então vereador “presidente da Câmara”, assumiu á prefeitura em 22 de Junho deste ano, devido a uma liminar cassada pelo ministro Marcos Aurélio em que mantinha no executivo a ex-prefeita Maria Maia. Isso ocorre pouco dias antes das homologações das candidaturas para o pleito de 7 de outubro.

Inconformado com administração peemedebista municipal, os caciques do partido no estado, os irmãos Vieira Lima, já tinham retirado do comando do partido, antes de ser cassada a ex-prefeita, entregando ao então vereador Francisco, que prometera cumprir com o acordo: apoiar a candidatura da ex-deputada Tonha Magalhães. Quando assume a prefeitura, o sargento trai todos, e homologa sua candidatura e vai para reeleição.

Em poucos dias de gestão, o alcaide gostou da cadeira, e não arredou o pé. Usou das mesmas artimanhas de sua antecessora para se mantiver no poder. De inicio, baixou um decreto, declarando estado de emergência, que por sinal, não homologou junto ao governo, através da Defesa Civil. Portanto, não tendo validade.

Francisco como marinheiro de primeira viagem e com a ganância de se manter no poder, firma um compromisso, fazendo uma carta de próprio punho manuscrito garantindo ao PSDC repasses de recursos e cargos, em troca de apoio. O próprio diretório estadual do PMDB encaminha o documento a Policia Federal, Comissão de Ética e a presidência nacional da legenda, pedindo a sua expulsão do partido.

O prefeito alega desde inicio, que encontrou a prefeitura falida e caótica. Gestão que ele mesmo fez parte e compactuou. Mas para surpresa de todos, começa a fazer gastos exagerados, começando pelo pagamento das rescisões de seus familiares, no valor total de R$ 25 mil.

O sargento transforma a prefeitura em cabine de emprego nas eleições. Oferecendo cargos eleitoreiros em troca de sufrágios, mesmo após o presidente do sindicato dos servidores público, Juscelino, denunciar na Baiana FM que tinha mais de  mil funcionários fantasmas. O prefeito além de não demitir, coloca mais.

Os gastos não param. Mesmo declarando estado de emergência, Francisco presenteia uma cabo eleitoral sua com 100 mil reais, para florir a cidade e o bolso de alguém…Ninguém sabe para onde foi parar essas flores milionárias, alias, o dinheiro. Será que foi para festa de 1 milhão gasto na emancipação do município?

Percebe-se que os gastos excessivos tinham uma finalidade: desvio para campanha. Contudo, com a máquina na mão, passou por cima de todos, desrespeitando a Lei eleitoral e subestimando o judiciário, infligindo as leis, sobretudo pouco se lixando pelas consequências e processos que viera a responder.

Como se não bastasse seus crimes eleitorais cometido nas eleições, o Ditachico (apelidado pelos seus adversários), de forma ditatorial manda fechar a rádio Baiana FM, porque vinha denunciando as suas irregularidades feitas na campanha. É o sargento querendo voltar à época da ditadura militar, esquecendo que vivemos em um estado democrático de direito. Se mostrando um verdadeiro tirano.

A data tão esperada chega, e o resultado confirma que, o empreguismo, obras eleitoreiras e as manobras jurídicas e políticas, mais uma vez, falaram mais alto numa eleição. E o prefeito conseguiu sua reeleição. Mas, pós-eleição, fez lembrar as palavras de sua antecessora: “quer conhecer o homem, der o poder a ele”.  

E o povo está conhecendo, principalmente, muitos dos seus aliados, que foram posto no olho da rua, sem pelo menos serem comunicados. Não tendo pelo menos consideração com quem lhe reelegeu. As exonerações foram em massa – mais de 2 mil pais de família demitidos. Lamentável.

As perseguições começaram, e virou praxe do alcaide. Perseguiu logo de inicio após as eleições, duas professoras, que se licenciaram três meses antes do pleito para disputar uma vaga no legislativo apoiando a sua candidata adversária. Insatisfeito, o prefeito retira-as dos cargos de diretora, criando uma revolta dos alunos que fizeram manifestação nas ruas.

Francisco de forma desesperadora se comportou como um amador. Em sua prestação de contas declarada recente, percebe-se que ele seguiu os passos de sua antecessora, que há quatro anos recebeu uma doação de uma “defunta”. Agora,  o alcaide recebe de uma “fantasma”: A empresa Therse Supermercado, que fora aberta há pouco mais de um ano, doando R$ 55 mil. Para fazer essa doação, a empresa precisaria ter faturamento no ultimo ano R$ 2,75 milhões. Será que esse supermercado faturou isso tudo em 90 dias? Alguém sabe aonde fica esse supermercadãooo?

Em apenas seis meses de gestão, o prefeito conseguiu fazer esse desastre administrativo. Ele está na mira dos TRIBUNAIS. Dificilmente terá a mesma sorte que sua antecessora em que foi afastada do cargo no ultimo ano do mandato. Tudo indica que seus dias estão contados na cadeira do executivo. A justiça tarda, mas não falha. Pode apostar.

Por fim, Francisco agora vem pintando ruas, passarelas e maquiando a cidade – tentando ludibriar o povo – que ao longo desses anos, ficou carente de obras. E os salários, como sempre, nunca foram prioridade desse grupo que administra Candeias há quatro anos. Não se ver um projeto para o desenvolvimento do nosso município. Será que vamos ter que sofrer mais quatro anos para aprendermos a VOTAR ???

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