
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) disse que a Justiça baiana considerou ilegal a ação da Câmara Municipal de Salvador (CMS) que derrubou, na última terça-feira (9), o veto que anulava o reajuste a ser concedido aos agentes comunitários de saúde. A declaração, em primeira mão, foi dada na manhã desta sexta-feira (12), durante a participação do gestor no Sociedade Entrevista, na Rádio Sociedade da Bahia.
“Já foi disponibilizado pela justiça, uma decisão que saiu nesta manhã [do dia 12 de agosto] todas ilegalidades cometidas pelo presidente da Câmara na aprovação desta matéria. Portanto, a justiça já considerou a aprovação irregular e ilegal”, disse Bruno, que aproveitou para convidar os trabalhadores para uma nova negociação. “Chegou a hora dos agentes voltar para a mesa de negociação para a gente chegar a um acordo como aconteceu com todos os servidores. Todos sabem que o prefeito é uma pessoa democrata por essência, sensível à dificuldade dos servidores”, declarou
Completou:
“Estávamos bem perto de fechar um acordo se eles não tivessem sido enganados, ludibriados, utilizados em ano eleitoral com objetivos de natureza política.”
Entenda o caso:
Na última terça-feira (9), a Câmara Municipal de Salvador (CMS) abriu sessão para decidir sobre o veto do prefeito Bruno Reis que anulava o reajuste salarial dos agentes comunitários de saúde. A Prefeitura da capital alega que a aprovação da matéria comprometeria o orçamento do município.
A sessão foi conduzida pelo vereador Geraldo Júnior (MDB), presidente da casa legislativa, que anunciou a decisão de derrubada do veto do prefeito, numa sessão que contou com um quórum de 22 vereadores. Após essa decisão, o clima esquentou e houve uma confusão envolvendo a bancada governista, liderada pelo edil Paulo Magalhães Junior (União Brasil) e o vereador Geraldo, que rompeu com a base do prefeito Bruno Reis, e lançou pré-candidatura ao governo da Bahia, na chapa do petista Jerônimo Rodrigues.