
O presidente Jair Bolsonaro decidiu se livrar de seus aliados de primeira hora e antigos amigos após romper relações no governo e na Câmara. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o temor recorrente do militar de ser traído, rendeu a ele a fama no Palácio do Planalto de ser um presidente “desconfiado e centralizador, com dificuldades de confiar em sua equipe de ministros”.
O rompimento de Bolsonaro envolve pessoas que estiveram com ele em uma atuação estratégica para a sua eleição. De acordo com relatos de auxiliares presidenciais à Folha, Bolsonaro cobra de todos gestos de fidelidade, como ser informado sobre agendas de ministros e ser defendido publicamente em caso de críticas.
O atual núcleo duro do presidente seria formado pelos ministros da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e da Defesa, Fernando Azevedo.