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PSL aguarda saída de Bolsonaro para avançar em conversas de fusão com DEM

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Foto: Divulgação / PSL

O PSL aguarda há semanas a saída espontânea do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos (o deputado federal Eduardo, o Senador Flávio e o vereador Carlos) do partido para seguir com conversas sobre uma possível fusão com o DEM, partido que tem, entre outros quadros, o comando das Casas Legislativas: a presidência do Senado, Davi Alcolumbre (AP), e a da Câmara, Rodrigo Maia (RJ). As informações são do blog da Andréia Sadi, no G1.

Segundo a publicação, o presidente do partido e prefeito de Salvador, ACM Neto, tem insistido reservadamente a aliados, que o DEM precisa manter distância da briga entre PSL e Bolsonaro. Por isso, as conversas entre os dois partidos sobre a fusão foram suspensas. Para a legenda, a união significaria se opor ao governo. Com a saída de Bolsonaro, as conversas de fusão serão retomadas.

Ainda de acordo com o blog, o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, vem mantendo se movimentando nos bastidores em direção a Rodrigo Maia. Bivar tem repetido que, mesmo com a saída de Bolsonaro, o partido não será oposição ao governo. Essa seria a principal preocupação de Maia, que se diz aberto a conversas, mas afirma que o DEM precisa avaliar como será a relação com o presidente da República com o PSL após sua saída.

Entretanto, um cacique do DEM no caso do Planalto, revelou que tem um ponto que poderia criar um desgaste entre o presidente com o partido: a disputa pelo fundo partidário milionário. Em caso de união das duas legendas, DEM e PSL teriam uma bancada expressiva na Câmara (hoje, DEM tem 27 deputados e PSL, 53).

O atual partido do presidente conta com um fundo partidário de aproximadamente R$ 110 milhões.

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