A jovem que afirmou ter sido mutilada e agredida por três homens por usar uma mochila com um adesivo com a bandeira LGBT e os dizeres “ele não”, contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), teria se autolimitado.
De acordo com o jornal Zero Hora, o laudo pericial apontou que houve lesões superficiais, contínuas, uniformes e sem profundidade em região do corpo facilmente acessível pela periciada.
O laudo sugere ainda que os traços podem ter sido provocados pela vítima. Também é apontado que o ferimento pode ter sido provocado com o consentimento dela, com a colaboração ou até mesmo de forma contrária à vontade da garota, mas sem esboço de reação.
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“Conclui-se que a figura produzida poderia ser mais facilmente produzida com o consentimento ou com a colaboração da própria periciada, ou, alternativamente, ao menos, com marcada incapacidade dela em reagir, ainda que involuntariamente, aos estímulos que seriam esperados diante de uma agressão”, aponta o documento.
Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, a jovem será indiciada por falso testemunho.
A polícia segue com as investigações para comprovar a autoria, bem como para saber se foi marcada uma suástica ou um símbolo budista na barriga da mulher.