Alckmin considera prematuro discutir eleições de 2026 e defende 6×1

Por Redação
3 Min

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou nesta sexta-feira (19) que é prematuro discutir as eleições de 2026 e preferiu não comentar sobre possíveis planos políticos. Ao ser questionado sobre diálogos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre esse assunto, Alckmin respondeu que essa discussão deve ser deixada para o próximo ano. Apesar de sua cautela, muitas análises o colocam como um forte candidato a vice de Lula e seu nome aparece com destaque em pesquisas relacionadas ao governo de São Paulo.

Durante a entrevista, Alckmin também abordou a proposta de extinção da escala de trabalho 6×1, salientando que a redução da jornada laboral se configura como uma tendência global, impulsionada pelos avanços tecnológicos. Ele observou que o aumento da produtividade, proporcionado pela automação, inteligência artificial e digitalização, possibilita a realização de mais tarefas com menor número de trabalhadores. Essa mudança abre espaço para a diminuição do tempo de trabalho, segundo suas palavras. Para Alckmin, é essencial que o debate sobre a jornada de trabalho envolva tanto o Parlamento quanto a sociedade, podendo ser implementado de maneira gradual ou direcionado a setores específicos da economia.

Além disso, Alckmin se manifestou sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData). Ele explicou que a medida provisória que estabelece o programa ainda não foi submetida à votação. Conforme suas observações, a expectativa inicial era discutir esse assunto em conjunto com o projeto de lei relacionado à Inteligência Artificial, algo que não ocorreu. A previsão é que a votação seja retomada no início do próximo ano, com possibilidade de ocorrer em fevereiro. O ReData é considerado uma ferramenta estratégica para atrair investimentos significativos para o Brasil.

Essas declarações de Geraldo Alckmin refletem a sua posição de liderança em um cenário político em evolução, onde as interações entre tecnologia e trabalho estão se tornando cada vez mais relevantes. A sua abordagem cautelosa em relação às próximas eleições, ao mesmo tempo em que promove discussões sobre a modernização do trabalho e a atração de investimentos, revela uma estratégia que busca equilibrar inovação com responsabilidade política.

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