O senador e pré-candidato à Presidência Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestou apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após uma onda de críticas dirigidas por bolsonaristas à presença do governador no lançamento do canal SBT News. Durante uma entrevista ao podcast *Inteligência Ltda.*, Flávio enfatizou que Tarcísio “não é traidor” e o considerou uma peça fundamental na estratégia eleitoral da direita, destacando a importância da união dentro do campo político, mesmo diante de divergências internas.
O senador reconheceu que o episódio envolvendo o evento da emissora foi “desconfortável” para todos os envolvidos. Ele explicou que o aplauso de Tarcísio ao discurso do ministro Alexandre de Moraes foi meramente protocolar e não deve ser interpretado como uma adesão às suas ideias. Para Flávio Bolsonaro, embora as críticas sejam legítimas, é injusto rotular o governador paulista como um inimigo, visto que ele desempenha um papel crucial ao governar o estado com o maior Produto Interno Bruto (PIB) e o maior colégio eleitoral do Brasil.
Além disso, Flávio revelou que teve uma conversa franca com Tarcísio ao anunciar sua pré-candidatura, reforçando a lealdade do governador ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador elogiou o perfil executivo de Tarcísio e ressaltou a importância do Sudeste nas eleições nacionais. Para ele, uma possível reeleição do governador em São Paulo seria uma estratégia decisiva para o futuro da direita no país.
Ao abordar as críticas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Flávio minimizou os ataques e afirmou que mantém uma boa relação com ela, reforçando assim a unidade necessária entre os membros do grupo. Em um cenário político onde as divisões podem comprometer o desempenho eleitoral, o senador destacou a importância de focar nas prioridades e na construção de um diálogo construtivo entre os diferentes segmentos da direita.
Por fim, Flávio Bolsonaro reiterou que a colaboração e a união são essenciais para o fortalecimento do campo político conservador, especialmente em um momento em que a polarização é cada vez mais evidente. Ele acredita que, independentemente das divergências, a estratégia deve ser centrada na construção de uma frente coesa que vise não apenas a vitória eleitoral, mas também a implementação de políticas que atendam aos anseios da população.
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