Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta terça-feira, dia 16, revela que 56% da população brasileira acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não merece permanecer no cargo por mais quatro anos. Em contrapartida, 41% dos entrevistados defendem a reeleição do presidente em 2026.
Embora a maioria ainda se posicione contrária à permanência do petista no Palácio do Planalto, o levantamento apresenta um dado positivo para o mandatário. A diferença percentual entre os que rejeitam e os que apoiam uma nova candidatura de Lula diminuiu em impressionantes oito pontos em apenas um mês.
Em novembro, 60% dos entrevistados afirmavam que Lula não merecia continuar na Presidência, enquanto apenas 37% expressavam apoio à sua permanência. Agora, o índice de rejeição caiu para 56%, ao mesmo tempo em que o percentual de apoio subiu para 41%. Essa mudança nos números pode indicar uma ligeira recuperação na imagem do presidente junto à população.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de dezembro e ouviu um total de 2.004 pessoas. Vale ressaltar que a margem de erro é de dois pontos percentuais, o que deve ser considerado na análise dos dados.
Os resultados evidenciam um cenário dinâmico na política brasileira, onde a opinião pública pode mudar rapidamente. Especialistas em comportamento eleitoral observam que, apesar da maioria ainda se manifestar contra a continuidade de Lula, a redução da rejeição pode ser interpretada como uma resposta positiva a algumas das ações e políticas adotadas durante seu governo desde que assumiu o cargo.
Esses dados são importantes não apenas para o entendimento do atual momento político, mas também para as estratégias que poderão ser adotadas pelo PT e por Lula em sua campanha para 2026. A capacidade de reverter a desaprovação em apoio é um desafio significativo, mas a mudança observada nas últimas semanas pode servir como um indicativo de que o presidente ainda possui uma base sólida de apoio que pode ser mobilizada.
Conforme o cenário político evolui, os posicionamentos da população tendem a se modificar em resposta a questões sociais, econômicas e políticas que se manifestam no cotidiano dos cidadãos. Assim, a continuidade das pesquisas de opinião será fundamental para acompanhar essas transformações e entender melhor as expectativas dos brasileiros em relação ao futuro do país.

