Datafolha: Lula amplia vantagem sobre Flávio Bolsonaro, Tarcísio e Ratinho Jr.

Por Redação
3 Min

Uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha revela que o presidente Lula continua a manter uma vantagem considerável em relação aos seus principais adversários na corrida eleitoral de 2026. No cenário de um segundo turno, Lula venceria Flávio Bolsonaro com uma ampla margem de 51% a 36%, ampliando a diferença já observada em julho. A elevada taxa de rejeição do clã Bolsonaro tem um impacto significativo nos resultados: Eduardo Bolsonaro também se encontra em desvantagem frente ao petista, enquanto Michelle Bolsonaro perde por 50% a 39%.

Entre os candidatos da direita que não pertencem à família Bolsonaro, o desempenho é mais acirrado, mas ainda insuficiente para superar Lula. Tarcísio de Freitas apresenta uma desvantagem de cinco pontos, com os números indicando 47% a 42% a favor do presidente. Por sua vez, Ratinho Jr. registra 41% das intenções de voto, enquanto Lula continua à frente com 47%. Vale destacar que essa pesquisa foi realizada antes do anúncio oficial da candidatura de Flávio Bolsonaro, o que pode influenciar os desdobramentos políticos nos próximos meses.

No primeiro turno, Lula também se destaca, liderando com 41% das intenções de voto. Flávio Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 18%, seguido de perto por Ratinho Jr. com 12%, Ronaldo Caiado que contabiliza 7%, e Romeu Zema com 6%. Mesmo em um cenário hipotético de participação de Jair Bolsonaro, o ex-presidente também ficaria atrás de Lula, com uma previsão de 49% a 40% em favor do atual mandatário. Esses dados enfatizam a dificuldade da direita em solidificar uma candidatura que consiga unir o campo e mitigar a rejeição associada ao bolsonarismo.

Com a proximidade das eleições, a pressão sobre os candidatos da direita aumenta, uma vez que a construção de uma alternativa viável a Lula se torna cada vez mais urgente. A pesquisa do Datafolha destaca não apenas a força do atual presidente, mas também os desafios que seus oponentes enfrentarão nos próximos meses à medida que a disputa eleitoral se intensifica. A rejeição generalizada ao legado do bolsonarismo poderá ser um fator decisivo nas estratégias eleitorais, exigindo que os candidatos da direita encontrem formas de conquistar o eleitorado e oferecer uma proposta que ressoe com as demandas da população.

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