Motta propõe união das instituições no combate ao crime organizado

Por Redação
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez um apelo nesta segunda-feira (10) pela união das instituições brasileiras no combate ao crime organizado. A declaração foi divulgada em suas redes sociais, logo após uma importante reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), que contou com a presença do ministro Alexandre de Moraes, do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e dos procuradores de Justiça de todos os estados do país.

O encontro foi convocado por Moraes para discutir a ação conhecida como ADPF das Favelas, que determina medidas destinadas a reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro. Durante a reunião, o presidente da Câmara e o ministro abordaram também o projeto de lei (PL) Antifacção, que está agendado para votação no plenário da Casa nesta terça-feira (11).

“Acabo de sair do Supremo Tribunal Federal, onde participei de uma reunião para discutir a pauta da Segurança Pública. Além de mim, estiveram presentes o vice-presidente do STF, Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os 27 procuradores de estado do Brasil. O momento exige a união das instituições contra o crime organizado”, afirmou Motta em suas redes sociais.

Em uma ação paralela, Alexandre de Moraes anunciou uma série de medidas com o intuito de preservar as investigações relacionadas à Operação Contenção, que resultou na morte de mais de 120 pessoas no Rio de Janeiro. O ministro ordenou que o governo estadual enviasse os laudos de necrópsia e as imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos na operação, ressaltando a importância da transparência e da responsabilidade nas ações policiais.

O debate sobre a segurança pública no Brasil se intensifica à medida que a violência e o crime organizado se tornam questões prementes. A colaboração entre as diferentes instituições é vista como uma estratégia vital para enfrentar essa problemática. O projeto de lei Antifacção, que será analisado na Câmara, é apenas uma das diversas iniciativas que buscam fortalecer o combate ao crime organizado e garantir a segurança da população.

A expectativa é que as discussões em torno da segurança pública continuem a avançar, com o objetivo de estabelecer um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. A união entre as instituições, conforme enfatizado por Motta e Moraes, é fundamental para que o Brasil consiga enfrentar os desafios impostos pelo crime organizado e promover melhorias significativas no sistema de segurança do país.

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