O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Roma, na Itália, na manhã deste domingo (12), para participar da abertura do Fórum Mundial da Alimentação, organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O evento, que terá início nesta segunda-feira (13), se estenderá até o dia 18 e celebrará, ao mesmo tempo, os 80 anos de fundação da FAO. A comitiva presidencial desembarcou na capital italiana por volta das 10h30 (horário local), equivalente a 5h30 em Brasília.
O convite para a participação de Lula foi estendido em julho pelo diretor-geral da FAO, Qu Dongyu. O convite se deu após a confirmação de que o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome, com menos de 2,5% da população em risco de subnutrição ou sem acesso adequado a alimentos.
Durante sua estadia em Roma, Lula também participará da segunda reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Este conselho reúne representantes de governos, agências da ONU, bancos multilaterais e organizações da sociedade civil, todos unidos na luta contra a fome e a pobreza no mundo.
A agenda do presidente não se limita apenas a compromissos com a FAO. Na segunda-feira (13), ele será recebido pelo Papa Leão XIV, no Vaticano. Este encontro marcará a primeira reunião entre o presidente brasileiro e o pontífice desde a eleição de Leão XIV, ocorrida em maio deste ano.
A participação de Lula no Fórum Mundial da Alimentação é vista como um passo significativo para reforçar o compromisso do Brasil com a segurança alimentar global. Com o Brasil reencontrando seu lugar na cena internacional, a presença do presidente no evento é um sinal claro de que o país se dedica a contribuir para soluções sustentáveis que visem erradicar a fome e a pobreza em várias partes do mundo.
O Fórum Mundial da Alimentação, que contará com líderes de diversas nações, especialistas e representantes de organizações não governamentais, terá como foco discutir estratégias para enfrentar os desafios alimentares globais, especialmente em um contexto de crescente insegurança alimentar. A expectativa é que o evento proporcione um espaço para o diálogo e a troca de experiências, além de estimular a colaboração entre nações para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
À medida que o mundo enfrenta crises alimentares e desafios relacionados à produção agrícola, a contribuição do Brasil, com suas experiências e políticas, será pautada nas discussões. O retorno do país ao cenário global de segurança alimentar é um indicativo de que as iniciativas para combater a fome e promover a nutrição adequada estão em pauta, reafirmando o papel do Brasil como um ator importante nessa luta.
