Uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada nesta quinta-feira (9) revelou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o candidato com maior índice de rejeição entre nove potenciais postulantes à Presidência da República em 2026. Os dados mostram que 68% dos entrevistados afirmaram conhecer o parlamentar e, com isso, descartaram a possibilidade de votar nele.
Logo atrás de Eduardo Bolsonaro, aparecem outros nomes que também enfrentam alta rejeição. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registra 63% de desaprovação, enquanto Michelle Bolsonaro (PL) aparece com 61%. O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), também não escapa da aversão dos eleitores, contabilizando 60% de rejeição.
O atual presidente, Lula (PT), também figura entre os candidatos com alta taxa de rejeição, apresentando 51%. Dentre os governadores mencionados na pesquisa, Ratinho Júnior (PSD-PR) apresenta uma taxa de desaprovação de 40%, seguido de Romeu Zema (Novo-MG), com 34%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), que conta com 32% de rejeição.
A pesquisa foi conduzida com um total de 2.004 pessoas entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Esses números refletem um cenário político em que a rejeição a certos candidatos pode impactar significativamente as estratégias de campanha para as eleições de 2026. A pesquisa, portanto, não apenas destaca candidatos que enfrentam dificuldades junto ao eleitorado, mas também abre espaço para reflexões sobre o futuro político do país e as possíveis alianças que podem ser formadas para minimizar a rejeição.
Com a proximidade das eleições, a percepção dos eleitores será crucial para definir quem serão os líderes que conseguirão não apenas se destacar nas pesquisas, mas também conquistar a confiança da população. Assim, a análise desses dados pode servir como um alerta para os envolvidos no cenário eleitoral, que precisam avaliar suas posturas e propostas para se tornarem mais palatáveis aos olhos do eleitor.