Blindagem tardia
Recentemente, o senador Otto Alencar (PSD) e o ex-prefeito ACM Neto (União) se uniram em um tema polêmico: a PEC da Blindagem. Ambos os políticos, após votações na Câmara que contaram com o apoio de seus aliados, decidiram manifestar oposição à proposta apenas após sua aprovação. A reação de Otto ocorreu no Senado, onde expressou sua insatisfação e passou a trabalhar em tentativas de reversão. Neto, por sua vez, fez uma declaração mais reservada durante um evento da Fundação Índigo em Salvador, afirmando que sua posição sempre foi contrária à PEC.
Desafio lançado
Durante o mesmo evento em Salvador, ACM Neto lançou um desafio ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) para que se realizasse um debate sobre questões políticas, tanto baianas quanto nacionais. O ex-prefeito sugeriu que o encontro ocorresse no Palácio de Ondina, como forma de facilitar a participação do petista. “Desde o segundo turno das eleições de 2022, ele (Jerônimo) tem evitado debater comigo”, comentou Neto, reforçando sua disposição para o diálogo político.
Sogro atento
No evento da Fundação Índigo, o deputado estadual Marcelinho Veiga (União) apareceu para reforçar sua posição de oposição em 2026, mesmo após sinalizações de adesão à base governista de Jerônimo. Fontes afirmam que o parlamentar recebeu um puxão de orelhas do sogro, o ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos), que se tornou um crítico ferrenho do PT. Para evitar um alvoroço familiar, Marcelinho rapidamente reafirmou sua lealdade à oposição.
Point da oposição
O escritório político do senador Angelo Coronel (PSD) em Salvador tem se convertido em um ponto de encontro para políticos que não integram a base do governo. Nesta semana, o espaço recebeu o líder da bancada da minoria na Assembleia, deputado Tiago Correia (PSDB), e o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB). Ambos demonstraram apoio à reeleição de Coronel em 2026. Em troca, o senador comprometeu-se a trabalhar para garantir a reeleição de Tiago e a eleição do filho homônimo de Muniz para deputado federal.
Senador suprapartidário
Em entrevista com jornalistas na Assembleia, nesta segunda-feira (29), o deputado Angelo Coronel Filho (PSD) destacou que a presença de oposicionistas em seu escritório é algo natural. “O senador é suprapartidário e dialoga com todos”, afirmou. O deputado também enfatizou que Coronel não está em busca de compensações e pretende concorrer a um segundo mandato no próximo ano. “Este debate será levado até o fim”, finalizou.
Moto relax
A presidente da Assembleia Legislativa, Ivana Bastos (PSD), possui uma receita inusitada para recarregar as energias: passear na garupa da moto do marido, Jaime Bastos. No último domingo, o casal percorreu 110 km entre Guanambi e Carinhanha na companhia de amigos. Vestida para a ocasião, Ivana garantiu que essas aventuras a ajudam a relaxar, permitindo que ela retorne renovada para os desafios políticos. Além de liderar o Parlamento baiano, a deputada parece também saber como acelerar o bom humor em sua vida.
Namoro do Avante
O partido Avante iniciou diálogos com a primeira-dama de Teixeira de Freitas, Penélope Belitardo, visando atrai-la para suas fileiras. Ela é pré-candidata a deputada estadual em 2026, tendo sido lançada na política pelo seu marido, o prefeito Marcelo Belitardo (União). Recentemente, Marcelo ampliou a influência da esposa ao nomeá-la titular da recém-criada Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, que antes abrangia apenas a Cultura. O objetivo do Avante é formar uma chapa forte para a Assembleia, com Penélope representando a região do extremo sul, que possui baixa representação na Casa.
Racha em Retirolândia
O ex-vereador e advogado Áquiles Nereu, que até então era um aliado próximo do prefeito de Retirolândia, Guene do Contador (PSB), rompeu definitivamente com a administração. Após o término do contrato de seu escritório em meio a uma polêmica envolvendo uma foto com uísque no gabinete do prefeito, Nereu utilizou uma live para criticar a gestão, denunciando supostas irregularidades na área da saúde e mencionando pagamentos indevidos relacionados ao Instituto Strategic. Este descontentamento não só gerou um racha político inesperado no grupo que venceu as eleições de 2024, mas também forneceu subsídios para a oposição, que agora defende a instalação de uma CPI na Câmara para investigar as alegações.