A escalada da violência no Recôncavo Baiano, especialmente nas cidades de Cachoeira, Muritiba e São Félix, gerou mais uma crítica contundente do ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente do União Brasil, ACM Neto. O político expressou sua indignação em relação à situação alarmante e atribuiu ao governo estadual a responsabilidade pela ausência de ações efetivas no combate à criminalidade.
“Qualquer baiano sente o coração partido ao se deparar com uma notícia tão triste. Uma cidade histórica como Cachoeira, que nos enche de orgulho por sua cultura e tradição, agora vive aterrorizada pela guerra entre facções. A Bahia não merece essa realidade. Para mudarmos essa situação, precisamos ter coragem de retirar do poder um governo que, há 20 anos, observa inerte a violência tomar conta do nosso estado. Acorda, Jerônimo!”, afirmou ACM Neto.
A região enfrenta um clima de tensão devido à disputa entre membros do Bonde do Maluco (BDM), que dominam Cachoeira e Muritiba, e o Comando Vermelho (CV), que atua em São Félix. Informações recentes indicam um risco iminente de confrontos entre esses grupos, o que levou ao reforço policial nas cidades. Policiais da CIPE Catinga Litoral Norte foram destacados para a área, com duas guarnições designadas para cada município.
Além das rivalidades entre os grupos criminosos, surgiram relatos de ameaças contra policiais militares, inclusive fora do horário de serviço, o que intensificou a atenção da tropa. Até o momento, a presença ostensiva da polícia tem evitado confrontos diretos, mas o clima de insegurança ainda persiste, mantendo a população em estado de alerta. As autoridades locais seguem monitorando a situação, na esperança de que a ação policial consiga restaurar a tranquilidade e a segurança na região.
Os cidadãos expressam preocupação com o aumento da violência e clamam por medidas mais eficazes do governo estadual. A ausência de políticas públicas que visem à prevenção da criminalidade tem sido um ponto de crítica recorrente. Os moradores de Cachoeira, Muritiba e São Félix anseiam por um futuro onde possam viver sem medo, em um estado onde a segurança volte a ser uma prioridade.