Para cumprir a decisão judicial que determina a remoção do Palácio Thomé de Souza da Praça Municipal, a prefeitura de Salvador decidiu transferir sua sede para o Palácio da Sé, localizado no Centro Histórico. Essa mudança representa um marco significativo para a administração municipal, que precisará se adaptar às novas condições de trabalho.
Conforme informações divulgadas pelo colunista Rodrigo Daniel Silva, do Correio, a expectativa do prefeito Bruno Reis (União Brasil) é que a mudança ocorra ainda em 2025. Os planos indicam que, a partir de janeiro de 2026, a administração municipal já esteja operando plenamente em seu novo endereço. A decisão de mudar de sede, segundo interlocutores, foi tomada após longas considerações e tentativas de adiar a implementação da ordem judicial.
O prefeito Bruno Reis manifestou seu descontentamento em relação à decisão e destacou que tentou proferir alternativas que pudessem evitar a mudança. Contudo, diante da firme posição da Justiça, ele reconhece que não há outra escolha a não ser atender à determinação judicial. O futuro do espaço atualmente ocupado pelo Palácio Thomé de Souza, projetado pelo renomado arquiteto João Filgueiras Lima, o conhecido Lelé, ainda está sob análise. Entre as propostas em discussão, estão a criação de um mirante ou um espaço voltado para a gastronomia.
Segundo as informações do colunista, uma das possibilidades em estudo é a concessão do Palácio Thomé de Souza à Universidade Federal da Bahia (Ufba). Fontes próximas à administração municipal afirmaram que a prefeitura já começou a dialogar com a instituição para viabilizar essa cessão. A proposta consiste em que a Ufba assuma a responsabilidade pela preservação do prédio e o utilize para atividades acadêmicas, convertendo o local em um importante espaço de estudo e pesquisa para as futuras gerações de estudantes.
Além disso, a transferência da sede municipal representa um desafio logístico que exigirá planejamento cuidadoso. A nova localização no Palácio da Sé não apenas proporcionará uma nova infraestrutura para a administração, mas também poderá revitalizar a área do Centro Histórico, impulsionando o turismo e a economia local. À medida que esses planos se desenrolam, a população de Salvador aguarda ansiosamente mais informações sobre as próximas etapas dessa transição e como a cidade se beneficiará com as mudanças que estão por vir.