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Cadastro público de condenados por violência contra a mulher na Bahia

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Na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), um novo projeto de lei foi apresentado com a proposta de criar um cadastro estadual de pessoas condenadas por crimes relacionados à violência contra a mulher. Esta lista, que seria acessível publicamente pela internet, visa aumentar a proteção das vítimas e prevenir novos episódios de agressão.

A iniciativa é de autoria do deputado estadual Jordavio Ramos, membro do partido PSDB. Conforme o texto da proposta, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) assumirá a responsabilidade pela criação, atualização e divulgação das informações contidas no cadastro.

O cadastro incluirá dados relevantes, como o nome completo do condenado, uma foto recente, o número do processo judicial, a instância da condenação e uma descrição resumida do crime praticado. As informações permanecerão disponíveis durante todo o período da pena imposta ao indivíduo.

Atualmente, o projeto aguarda análise pelas comissões da ALBA. Se for aprovado em plenário, o governo estadual terá um prazo de 90 dias para regulamentar a nova lei, o que poderá proporcionar maior segurança e tranquilidade para as mulheres vítimas de violência.

Essa proposta surge em um contexto em que a violência contra a mulher continua sendo um problema alarmante em várias regiões do Brasil. A criação de um cadastro como este é vista por especialistas e defensores dos direitos humanos como uma medida importante para coibir agressões e oferecer um canal de informação às vítimas.

A transparência que um cadastro público pode proporcionar é fundamental para que a sociedade tenha consciência do problema e possa atuar de forma mais eficaz na prevenção de novos crimes. Além disso, a disponibilização dessas informações poderá ajudar na identificação de agressores, permitindo que medidas de proteção sejam adotadas de maneira mais ágil e eficiente.

Organizações que atuam no combate à violência de gênero têm apoiado a iniciativa, ressaltando a importância de ações que fortaleçam a rede de proteção às vítimas. A expectativa é de que, com a implementação do cadastro, as mulheres se sintam mais amparadas e encorajadas a denunciar os abusos que sofrem.

Com a sociedade cada vez mais engajada na luta contra a violência de gênero, a proposta apresentada na ALBA representa um passo significativo na direção de um sistema mais justo e seguro para todas as mulheres. A aprovação do projeto poderá desencadear uma série de mudanças positivas, promovendo um ambiente onde a violência não seja mais tolerada e onde os direitos das mulheres sejam respeitados e protegidos.

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