O presidente do PL-Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, destacou nesta segunda-feira (25) que a recentíssima coincidência de agendas com o ex-prefeito ACM Neto no último fim de semana foi crucial para a superação do afastamento tanto pessoal quanto político que se estabeleceu entre eles nos últimos dois anos.
“Neste final de semana, participamos em Vitória da Conquista do nosso primeiro evento juntos. Isso demonstra uma sinergia e uma convergência. Além disso, a deputada Roberta esteve em um evento social com ACM Neto e sua esposa. A publicação que a deputada fez nas redes sociais me deixou bastante feliz, pois simboliza a superação desse momento de campanha”, comentou Roma em entrevista à Rádio Cardeal FM da Rede Excelsior, em Salvador.
O presidente do PL-Bahia reafirmou, ainda, sua pré-candidatura ao governo da Bahia e assegurou que a expectativa em torno de uma aliança com ACM Neto nas eleições de 2026 só cresce. “Essa aliança também é influenciada pelo cenário nacional, mas, como Roberta mencionou, o mais importante é discutir o futuro da Bahia. Precisamos mudar um ciclo de 20 anos de governo do PT, que, infelizmente, não tem sido benéfico para os baianos”, disse.
Roma não deixou de abordar a grave situação da segurança pública no estado, trazendo à tona um caso real dramático que ilustra os desafios enfrentados pela população. “Um paciente em estado grave da cidade de Wagner está no Hospital Regional da Chapada Diamantina, em Seabra, e, embora esteja cadastrado, não recebe atendimento por conta da falta de regulação. Ele precisa esperar pela Regulação. Fico chocado, em pleno século XXI, que o povo ainda precise recorrer a favores de políticos para não morrer”, lamentou.
Ao final, Roma manifestou sua confiança na recuperação dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro e na possibilidade de sua candidatura nas eleições presidenciais de 2026. “Bolsonaro é o único presidente do Brasil que foi preso sem ter cometido ato de corrupção. Isso está claro para mim e para uma grande parte da população brasileira que vai às ruas para defendê-lo. O que acontece com ele é uma perseguição política”, afirmou.