A recente pesquisa realizada pela Quaest, divulgada nesta semana, traz notícias encorajadoras para o presidente Lula (PT) e levanta um alerta para a oposição. O levantamento revela que o petista alcançou o seu mais alto índice de aprovação desde janeiro, atingindo 46%, enquanto sua desaprovação é de 51%. Esse crescimento é atribuído à percepção positiva sobre a redução dos preços dos alimentos e à sua postura frente ao aumento tarifário promovido por Donald Trump.
O estudo também aponta que Lula ampliou sua vantagem em possíveis cenários de segundo turno contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem começa a se descolar novamente. As pesquisas indicam que o presidente recuperou apoio em segmentos importantes da sociedade, como entre os mais pobres, católicos, eleitores da região Nordeste e pessoas que possuem apenas o ensino fundamental. Além disso, a rejeição ao presidente caiu de 57% para 51%, evidenciando uma leve recuperação de sua imagem.
Apesar desses avanços, 58% dos entrevistados afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. Mesmo assim, ele continua liderando todos os cenários avaliados, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Esses números demonstram que, embora haja uma divisão de opiniões, a popularidade do presidente parece ter encontrado um caminho de recuperação.
Por outro lado, a oposição se encontra em uma situação delicada, especialmente devido à associação feita ao tarifário de Trump, que é visto pela maioria como uma ação política prejudicial ao Brasil. Essa percepção tem contribuído para aumentar o desgaste da imagem de Tarcísio e de Bolsonaro, que permanece inelegível até 2030 e registra uma alta taxa de rejeição, atingindo 57%. No cenário da direita, para a disputa em 2026, Michelle Bolsonaro e Tarcísio aparecem empatados com 16% e 14% de intenção de voto, respectivamente, seguidos por Ratinho Júnior com 10% e Pablo Marçal com 6%.
Esses dados, fornecidos pelo portal G1, refletem um panorama político em transformação, onde a recuperação de Lula pode ser vista como um sinal de alerta para a oposição, que precisa reavaliar suas estratégias e abordar as questões que mais preocupam a população. A próxima etapa do processo eleitoral se aproxima, e o cenário pode mudar rapidamente, à medida que novos fatores influenciam a opinião pública.