banner

Coronel afirma que Jerônimo nunca o chamou para discutir chapa de 2026

3 Min

O senador Angelo Coronel (PSD) revelou que não foi convidado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para discutir a formação da chapa majoritária para as eleições de 2026. Em um relato direto, ele afirmou que, desde o início da administração do petista, não houve nenhuma interação sobre questões políticas estaduais entre os dois.

“Seria desonesto da minha parte afirmar que tive qualquer conversa com Jerônimo nos últimos um ano e meio sobre assuntos políticos. A verdade é que não houve diálogos. Nunca recebi um convite para discutir a chapa majoritária. As articulações têm sido conduzidas por Otto Alencar, que representa a família Coronel e o nosso espaço dentro do partido”, declarou Coronel durante uma entrevista à Rádio Baiana FM.

O senador enfatizou que a responsabilidade pela condução das articulações políticas cabe ao governador e expressou sua disposição para colaborar. “Como Jerônimo é quem está à frente, acredito que deve partir dele a iniciativa. Ele tem se deslocado pelo interior em busca de apoio de prefeitos, e estou disponível para ser convocado. Embora não seja prefeito, ocupo a posição de senador”, comentou.

Embora tenha negado enfrentar dificuldades em seu relacionamento com o governador, Coronel reconheceu uma certa distância política entre eles. Ele mencionou que tem mantido um contato mais estreito com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), do que com Jerônimo. “Neto me liga, me procura, visita minha casa. Ele busca estabelecer algum tipo de acordo, sempre respeitando nossos respectivos espaços”, acrescentou.

O senador reiterou que o contato de seu grupo com o governo é realizado por meio de Otto Alencar. “Otto é a pessoa que tem a procuração da minha família e do nosso grupo para nos representar. No entanto, até agora, eu e Jerônimo não tivemos a oportunidade de dialogar pessoalmente”, disse.

Sucessão presidencial

Além dos temas locais, Coronel também se manifestou sobre a corrida presidencial de 2026. Ele não vê, até o momento, nomes que se destaquem como competitivos para suceder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador relembrou que votou em Fernando Haddad (PT) em 2018, mas não pretende repetir esse apoio nas próximas eleições.

Haddad tem se esforçado para desestabilizar Rui Costa, criando notícias que têm o objetivo de depreciar o ministro. Isso é inaceitável. Na Bahia, tenho plena certeza de que, se ele for o candidato, enfrentaremos uma campanha de oposição bastante intensa, e não hesitarei em liderar essa batalha”, concluiu Coronel.

Curtiu? Siga o Candeias Mix nas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, e Google Notícias. Fique bem informado, faça parte do nosso grupo no WhatsApp e Telegram.
Compartilhe Isso