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Ireuda Silva destaca urgência no combate à sexualização infantil

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A repercussão em todo o país do vídeo “Adultização”, publicado pelo influenciador Felca, reacendeu um debate crucial sobre a proteção de crianças nas redes sociais, assim como a responsabilidade de pais, responsáveis e plataformas digitais. A vereadora de Salvador e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Ireuda Silva (Republicanos), enfatizou que a denúncia feita pelo criador de conteúdo expõe um problema histórico que requer ações concretas e eficazes.

“O que observamos no material divulgado por Felca é apenas a ponta de um iceberg. A adultização e a sexualização precoce de crianças não são meramente questões morais ou culturais; tratam-se de crimes que destroem vidas e impõem marcas profundas. É imprescindível que o poder público desenvolva mecanismos efetivos para prevenir e punir essas práticas, além de conscientizar as famílias e responsabilizar as empresas que lucram com essa situação”, declarou a vereadora.

Ireuda também salientou que a discussão deve transcender o universo virtual, uma vez que a exploração infantil ocorre em ambientes físicos, muitas vezes de forma silenciosa e invisível. Para a vereadora, é fundamental unir esforços entre a sociedade civil, órgãos de segurança, o Ministério Público e legisladores, a fim de criar políticas públicas integradas que abordem essa questão de maneira abrangente.

“A infância é um período sagrado. Transformar crianças em miniaturas de adultos para gerar cliques, engajamento e lucro é uma forma de violência que precisamos erradicar. Não podemos aceitar que algoritmos promovam esse tipo de conteúdo nem que pais ou responsáveis se omitam ou se tornem cúmplices”, acrescentou.

A vereadora também defendeu que Salvador deve intensificar campanhas educativas e estabelecer mecanismos de denúncia, além de pressionar as grandes empresas de tecnologia para que implementem um rigor maior na moderação de conteúdos envolvendo menores de idade. “A proteção da infância não é negociável. Aqueles que não se posicionam diante dessa realidade se tornam coniventes com a destruição do futuro de nossas crianças”, concluiu.

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