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Hugo Motta pede à Corregedoria suspensão de 14 deputados da oposição

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tomou uma medida drástica ao encaminhar à Corregedoria Parlamentar pedidos de suspensão de 14 parlamentares da oposição. Esses parlamentares invadiram e obstruíram o plenário na última semana, impedindo o prosseguimento das sessões legislativas. As punições solicitadas podem variar de 30 dias a seis meses, dependendo da gravidade das ações de cada um.

Entre os nomes dos parlamentares envolvidos estão Marcos Pollon (PL-MS), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel van Hattem (Novo-RS). A lista ainda conta com Zé Trovão (PL-SC), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Zucco (PL-RS), Allan Garcês (PL-TO), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Domingos Sávio (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ).

A Corregedoria terá um prazo de 48 horas para analisar os casos e determinar se realmente houve impedimento dos trabalhos legislativos. Se a análise for positiva, os processos seguirão para o Conselho de Ética, que é o responsável por deliberar sobre as penas a serem aplicadas.

Além dos 14 parlamentares mencionados, a deputada Camila Jara (PT-MS) será alvo de apuração devido a uma denúncia apresentada pelo PL. Ela é acusada de ter empurrado Nikolas Ferreira, mas seu caso não foi incluído na lista inicial, visto que não está diretamente relacionado à obstrução do plenário.

Nos bastidores, a medida adotada por Motta é interpretada como uma demonstração de firmeza e uma tentativa de evitar um desgaste político significativo caso não haja punição para os envolvidos. Um fator que contribuiu para o fim da ocupação no plenário foi a recente mudança nas regras do foro privilegiado, que intensificou a pressão sobre os parlamentares.

A situação tem gerado discussões acaloradas entre os deputados, refletindo a polarização política que caracteriza o atual cenário legislativo. O impacto dessas ações pode ser sentido não apenas no funcionamento da Câmara, mas também nas relações entre os partidos e nas futuras votações de propostas importantes.

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