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Ex-servidores acusam Prefeitura de Camaçari de calote em verbas rescisórias

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Cerca de dois mil ex-servidores comissionados da Prefeitura de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador, denunciou uma grave omissão da gestão municipal no que tange ao pagamento de verbas rescisórias. Essas verbas se referem a exonerações que ocorreram entre 2024 e o início de 2025. De acordo com um e-mail enviado ao Toda Bahia, a maioria dos trabalhadores ainda não recebeu os valores que correspondem a férias vencidas, proporcionais e outros direitos trabalhistas.

Os ex-servidores afirmam que muitos deles, que atuaram durante a gestão do ex-prefeito Antonio Elinaldo (União), acumularam até quatro períodos de férias não gozadas. Essa acumulação aumenta significativamente o montante das indenizações que lhes são devidas. Além de não terem recebido os pagamentos, os ex-funcionários relatam que não obtiveram os termos formais de exoneração nem qualquer tipo de resposta oficial da Prefeitura, que agora está sob a liderança de Luiz Caetano (PT).

“Essa omissão tem gerado um impacto devastador, com muitos enfrentando o desemprego e problemas de saúde”, afirmou um dos ex-servidores ao site. Ele ressaltou que a situação transcende o âmbito administrativo, configurando uma clara violação dos direitos trabalhistas e da dignidade dos profissionais que dedicaram anos ao serviço público.

Os denunciantes também destacaram que as verbas rescisórias possuem uma natureza alimentar, sendo essenciais para a sobrevivência dos trabalhadores e de suas famílias. Por essa razão, eles exigem que o poder público realize o pagamento imediato dos valores devidos e promova um processo mais transparente.

A mobilização dos ex-servidores inclui uma petição pública online e campanhas nas redes sociais. O grupo busca, ainda, apoio jurídico e político para pressionar a gestão municipal a cumprir com suas obrigações legais. A busca por justiça e reparação tem se intensificado, e os ex-servidores estão determinados a fazer valer seus direitos.

A reportagem tentou entrar em contato com a Prefeitura de Camaçari para obter uma posição oficial sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria, não houve resposta.

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