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“Otto Alencar deve sugerir transferência do filho para o TCE”

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Jerônimo Rodrigues (PT), governador da Bahia, deu seu apoio ao senador Otto Alencar (PSD) em uma articulação que visa a indicação do deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) para uma posição no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Essa vaga surgirá com a aposentadoria compulsória do conselheiro Antônio Honorato, segundo informações publicadas pelo jornal Tribuna da Bahia.

Apesar de ainda não haver um anúncio oficial, essa movimentação é considerada praticamente certa entre as lideranças do PSD. Elas enxergam na potencial nomeação uma oportunidade de ampliar o controle sobre setores estratégicos do governo estadual. Além disso, essa mudança também implicaria em um rearranjo da base do partido na Câmara dos Deputados.

Inicialmente, Otto Filho demonstrou hesitação em deixar sua carreira parlamentar aos 48 anos para aceitar um cargo vitalício. No entanto, a resistência foi superada pela influência do pai, que já enfrentou essa transição: Otto Alencar integrou o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) até 2010, quando decidiu deixar o cargo para ser vice-governador na chapa de Jaques Wagner.

Em uma entrevista ao site BNews, Otto Filho negou a existência de um convite formal para o cargo. “Nunca fui convidado, isso é especulação”, declarou. No entanto, dentro do PSD, a indicação é tratada como uma questão de tempo, reforçando a expectativa em torno dessa movimentação política.

Caso a mudança se confirme, o deputado Charles Fernandes (PSD), ex-prefeito de Guanambi, tem grandes chances de ser efetivado no cargo. Ele já ocupa interinamente a posição desde que Sérgio Brito assumiu a Secretaria de Infraestrutura do Estado. A suplente Dra. Elane deverá herdar temporariamente o mandato de Brito, o que consolidará um novo arranjo que fortalece a presença do PSD na bancada federal.

O TCE ainda enfrenta outra situação de vacância, uma vez que uma cadeira está desocupada desde a morte do conselheiro Pedro Lino, em novembro de 2023. Contudo, essa vaga encontra-se judicializada. Auditores fiscais questionam os critérios de escolha e defendem que o cargo deve ser ocupado por um nome técnico, conforme as regras de alternância estabelecidas no tribunal.

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