O presidente do PL na Bahia, João Roma, voltou a manifestar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou como “absurda e ridícula” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impõe a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica pelo líder da direita brasileira. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira (18), durante uma entrevista ao programa Giro Baiana, veiculado pela rádio Baiana FM (89,3).
Em suas declarações, Roma argumentou que a medida cautelar instaurada pelo ministro Alexandre de Moraes carece de justificativa. Ele destacou que Bolsonaro possui um endereço fixo e já manifestou publicamente sua intenção de não deixar o país. Na visão do dirigente do PL, as ações do STF se somam a uma “sanha persecutória” contra o ex-presidente, um sentimento que, segundo ele, é amplamente compartilhado pela população.
“Quando observamos as pesquisas de intenção de voto para 2026, que mostram Bolsonaro em uma posição favorável, isso reflete exatamente o grau de perseguição que ele enfrenta e a ineficácia do governo Lula”, avaliou Roma, que também considerou o processo em curso no STF como “lamentável” e “sem pé nem cabeça”. Ele criticou o que chamou de “busca de fazer ilações”, um tipo de abordagem que, segundo ele, gera insegurança jurídica no Brasil.
O presidente do PL na Bahia também apontou que as decisões do STF têm consequências diretas para o partido, citando a proibição imposta a Bolsonaro de se comunicar com o presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto. “Essa restrição prejudica articulações fundamentais para o PL”, enfatizou.
Ao comentar sobre os recentes mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares, Roma foi ainda mais contundente: “Já existe um processo legal em andamento, com todos os trâmites sendo rigorosamente seguidos por Bolsonaro. Para que servem esses abusos que incluem até o uso de tornozeleira eletrônica, senão para humilhar publicamente o líder da direita brasileira?”, questionou.
O presidente do PL na Bahia acredita que as ações do STF projetam uma imagem negativa do Brasil no cenário internacional. “Esse absolutismo judicial tupiniquim, em sua soberba, não tem respeitado nem as fronteiras internacionais e já provocou reações, como a do presidente Donald Trump, que impôs tarifas comerciais que podem ter um forte impacto sobre a economia brasileira”, concluiu.