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Arthur Maia critica taxação dos EUA e defende soberania nacional contra Trump

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O deputado federal Arthur Maia (União-BA) proferiu uma declaração incisiva nesta quarta-feira (16), em defesa da soberania do Brasil, ao criticar a recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Para Maia, essa medida é não apenas injusta e desequilibrada, mas também uma violação dos princípios fundamentais de independência entre as nações.

“Esta taxação arbitrária não se resume a uma simples guerra fiscal e econômica; é uma verdadeira afronta à soberania do Brasil. O que mais preocupa são os motivos alegados pelo presidente americano. É razoável que Trump acredite que o Supremo Tribunal Federal, uma instituição independente, irá se submeter a uma ordem do presidente dos EUA? Ou que o presidente Lula poderá contatar o Supremo para ditar decisões apenas porque os EUA desejam isso?”, questionou o parlamentar em um vídeo compartilhado em suas redes sociais.

Arthur Maia recordou sua trajetória de apoio ao liberalismo e à histórica liderança dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, mencionando figuras como Ronald Reagan, Bill Clinton e Barack Obama. Contudo, ele lamentou que, sob a liderança de Trump, os EUA estejam “abandonando sua tradição de liderança global para adotar uma postura isolacionista e beligerante”.

O deputado considerou “aviltante” e “humilhante” a ideia de que o Brasil possa ceder à pressão de uma potência estrangeira em questões internas. “Se permitirmos esse tipo de interferência, estaremos abrindo mão do que temos de mais precioso: nossa soberania nacional. O Brasil é um país livre e democrático, e deve ser respeitado como tal”, afirmou.

Arthur Maia ainda criticou a postura de políticos brasileiros que, segundo ele, advogam pela submissão às imposições americanas. “Fico estarrecido ao ouvir compatriotas dizendo que o Brasil deve ceder, porque Trump quer. Isso definitivamente não é defender o Brasil”, observou.

Ao encerrar sua fala, o deputado reafirmou seu compromisso com os valores democráticos e a independência das instituições brasileiras. “Se temos problemas internos, cabe a nós resolvê-los dentro do nosso ordenamento constitucional. O Brasil sempre foi um exemplo de paz, liberdade e dignidade, e deve continuar assim: com a cabeça erguida”, concluiu.

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