O namorado da vereadora Sylvia Ferraro (PSOL) foi detido em São Paulo, após ser identificado por câmeras do sistema de monitoramento SmartSampa, gerido pela Prefeitura da capital. Segundo informações do portal Metrópoles, a prisão de Flavio Eduardo dos Santos, de 49 anos, ocorreu na quarta-feira, quando agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) realizaram a captura.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Flavio possuía um mandado de prisão em aberto, oriundo de uma condenação a sete anos de reclusão por roubo, ligada a um processo que remonta a 2014. A detenção foi efetuada por volta das 10h, na Avenida Rangel Pestana, e o caso foi registrado no 8º Distrito Policial, localizado no bairro Belenzinho.
Em uma declaração oficial, a vereadora Sylvia Ferraro afirmou que só tomou conhecimento do mandado de prisão na quarta-feira e ressaltou que seu relacionamento com Flavio é recente. Ela repudiou qualquer tentativa de associar sua atuação política ao ocorrido, enfatizando a independência de sua trajetória profissional. “É totalmente caluniosa qualquer tentativa de vincular o nome da vereadora e a sua atuação política com esse fato. Que as garantias ao devido processo legal sejam cumpridas neste e em qualquer caso ou julgamento”, declarou a parlamentar, segundo informações divulgadas pelo Metrópoles.
De acordo com a SSP, a prisão foi realizada após uma verificação dos dados nos sistemas de segurança, que confirmou a ordem judicial emitida pela 14ª Vara Criminal Central de São Paulo. Flavio Eduardo permanece detido e à disposição da Justiça, aguardando os próximos passos do processo legal.
Este episódio levanta questões sobre a responsabilidade pública e a conexão entre a vida pessoal de figuras políticas e suas funções. O caso tem gerado repercussão nas redes sociais e na mídia, com diversas interpretações sobre os impactos na imagem da vereadora e no seu trabalho legislativo. Para muitos, a separação entre a vida pessoal e a atuação política é essencial, e a tentativa de vincular os dois aspectos é considerada inapropriada.
Enquanto isso, a Guarda Civil Municipal e outras autoridades de segurança pública seguem atentos às diretrizes que regem a operação dos sistemas de monitoramento, que se mostraram eficazes na captura de indivíduos procurados pela Justiça. A utilização de tecnologia para a segurança pública continua gerando debates sobre privacidade e eficácia, mas, neste caso, parece ter contribuído para a rápida resposta das autoridades.
