O presidente do PL Bahia, João Roma, descartou as especulações acerca de seu futuro nas eleições do próximo ano. Em uma entrevista concedida à rádio 95 FM, de Jequié, Roma reafirmou sua intenção de manter a pré-candidatura ao governo da Bahia. Durante a conversa, ele mencionou uma brincadeira feita pelo deputado João Leão (PP), que encontrou na Bahia Farm Show: “Ele comentou sobre a possibilidade de formar uma chapa para o governo com dois Joões, um para governador e outro para vice, sendo que a definição das posições ficará para o ano que vem”.
Deixando as brincadeiras de lado, Roma reconheceu a importância de uma aliança que una toda a oposição com o intuito de derrotar o PT na Bahia em 2026. “Os indicadores sociais e econômicos da Bahia estão entre os piores do Brasil, sem contar a vergonhosa liderança no ranking da violência, sendo campeã nacional em número absoluto de homicídios”, afirmou. Essa crítica reforça a urgência de uma mobilização conjunta para enfrentar os desafios que o estado enfrenta.
O ex-ministro da Cidadania ressaltou a necessidade de unir diferentes lideranças e partidos para superar o domínio do PT e promover avanços significativos no estado. Ele acredita que somente por meio da união será possível construir um projeto político capaz de transformar a realidade da população baiana.
Mesmo diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, João Roma destacou a força eleitoral de Bolsonaro como o nome mais relevante do Brasil, capaz de mobilizar as massas e inspirar um sentimento patriótico. Em sua avaliação, Bolsonaro é o presidente mais atacado da história do país. “Ele está sofrendo as consequências de um processo de vingança, que não é um processo judicial”, afirmou Roma, enfatizando que a crítica intensa ao ex-presidente reflete um contexto político polarizado.
Por fim, João Roma deixou claro que sua pré-candidatura é uma parte integral da estratégia para retomar o governo da Bahia e que ele está determinado a continuar no caminho da oposição, buscando sempre um diálogo construtivo entre as diversas forças políticas do estado. Em sua visão, a união das oposições é essencial para mudar o cenário atual e oferecer uma alternativa viável aos cidadãos baianos, que anseiam por melhorias em diversos setores da vida pública.
