O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira (28) que a controvérsia em torno do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pela equipe econômica na semana passada, já foi solucionada. Segundo ele, o episódio está “encerrado e superado”.
A declaração ocorreu durante uma visita à cidade de Salgueiro, no sertão de Pernambuco, onde o ministro acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em compromissos oficiais. Rui Costa optou por não comentar possíveis desentendimentos entre os ministérios a respeito do tema, ressaltando que o governo agiu rapidamente para corrigir a medida que causou a polêmica.
“A medida foi publicada na quinta-feira e, ao identificar a necessidade de correção, a equipe realizou a alteração ainda na madrugada do mesmo dia. Portanto, considero que o assunto está encerrado e superado”, declarou o ministro, demonstrando confiança na capacidade do governo de resolver a questão.
A crise teve início após a divulgação de uma alíquota de 3,5% de IOF sobre o envio de recursos de fundos locais para investimentos no exterior, o que provocou uma reação negativa no mercado financeiro. A equipe da Fazenda prontamente recuou da decisão no mesmo dia, publicando uma nova portaria que ajustava a cobrança e restabelecia a confiança do setor.
Rui Costa enfatizou que, com a questão resolvida, o governo deve concentrar esforços em iniciativas prioritárias que beneficiem a população. Ele destacou, como exemplo, o programa de escolas em tempo integral, que, segundo o ministro, traz um impacto direto em municípios como Salgueiro. “Vamos redirecionar nossas energias para ações que realmente tragam benefícios diretos à população”, concluiu, demonstrando determinação em melhorar a educação e o bem-estar da sociedade.
Além disso, Rui Costa reforçou a importância de manter um diálogo aberto entre os ministérios para evitar futuras controvérsias. A colaboração entre as diferentes áreas do governo, segundo ele, é essencial para garantir que as decisões sejam cuidadosamente avaliadas antes de serem implementadas, prevenindo assim descontentamentos no mercado e na sociedade.
O ministro também indicou que a experiência adquirida com essa situação servirá como um aprendizado para a equipe econômica, que deverá analisar mais detalhadamente as consequências de suas ações. A expectativa é que, com isso, o governo se torne mais eficaz em suas políticas públicas, fortalecendo a confiança da população e dos investidores.