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Vereadores de oposição e Carlos Muniz se reuniram com diretores da APLB

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Na tarde desta terça-feira, 13 de junho, um grupo de dirigentes da APLB/Sindicato, acompanhado por vereadores de oposição na Câmara Municipal, entregou ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), um documento que solicita a intermediação entre a categoria, que está em greve desde o dia 9 de maio, e a prefeitura. O presidente da Câmara aceitou a tarefa e comprometeu-se a agendar um encontro para discutir a pauta, cuja questão central é o cumprimento do piso salarial nacional do magistério, que se encontra defasado desde 2019.

A última proposta apresentada pela gestão, que prevê um aumento de 6,27%, foi considerada insuficiente pela categoria, segundo o presidente da entidade, Rui Oliveira. “Essa proposta foi rejeitada porque não chega nem perto do piso que a categoria merece”, afirmou. A líder da bancada da oposição, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), reforçou a necessidade de que os trabalhadores da educação sejam recebidos pelo prefeito, a fim de abrir um canal de negociação respeitoso. “O cumprimento do piso salarial é uma exigência do movimento nacional”, destacou.

O ato de entrega do documento contou também com a presença de vereadores como Hamilton Assis (PSOL), professor da rede municipal, Marta Rodrigues (PT), Sílvio Humberto (PSB) e Eliete Paraguassu (PSOL). Todos os vereadores se dirigiram até a prefeitura, onde, diante de centenas de trabalhadores municipais da educação, Aladilce reafirmou o apoio da bancada à campanha iniciada em fevereiro, que clama pelo respeito à Lei do Piso.

Os educadores, que se organizaram em grande número, demonstraram união e determinação em suas reivindicações. A insatisfação com a proposta apresentada pela gestão municipal reflete a necessidade urgente de valorização da educação e de seus profissionais. O piso salarial, que é uma conquista da categoria, precisa ser respeitado e cumprido, segundo o entendimento de todos os presentes no ato.

A greve, que já se estende por mais de um mês, é um indicativo claro de que os trabalhadores da educação estão dispostos a lutar por seus direitos. A pressão sobre a prefeitura aumenta, e a expectativa é de que o encontro agendado pelo presidente da Câmara possa abrir um caminho para um diálogo mais produtivo. O apoio da bancada de oposição, junto com a mobilização dos educadores, poderá ser crucial para que suas demandas sejam atendidas e que o respeito ao piso do magistério seja restabelecido.

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