“Pablo Marçal é condenado e fica inelegível por oito anos”

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O empresário Pablo Marçal (PRTB) recebeu sua segunda condenação pela Justiça Eleitoral em 2025. A sentença refere-se a abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e a captação e gastos ilícitos de recursos durante sua campanha para a prefeitura de São Paulo, realizada em 2024. As informações foram divulgadas pela CNN.

Com essa decisão, Pablo Marçal foi declarado inelegível por um período de oito anos e recebeu uma multa de R$ 420 mil. A defesa do empresário já manifestou a intenção de recorrer da sentença. A ação que resultou nessa condenação foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que lançou Tábata Amaral como sua candidata nas eleições municipais.

Segundo a denúncia apresentada, Pablo Marçal teria realizado o impulsionamento ilícito de sua campanha nas redes sociais. Essa alegação foi, em partes, aceita pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que reconheceu o envolvimento direto do empresário em práticas consideradas ilegais durante o processo eleitoral. As evidências coletadas durante a investigação demonstraram que houve uma clara tentativa de influenciar os resultados da eleição por meio de ações que burlaram as normas estabelecidas.

Em uma nota oficial, Pablo Marçal declarou que considera a decisão “temporária” e reafirmou sua determinação em buscar a reversão da condenação nas instâncias superiores da Justiça. O empresário destacou que sua equipe jurídica está mobilizada e preparada para apresentar os argumentos necessários em defesa de sua candidatura e reputação.

A condenação de Pablo Marçal levanta questões sobre a ética nas campanhas eleitorais e o uso de recursos financeiros de forma indevida. A prática de impulsionamento em redes sociais e outras plataformas digitais ainda é um tema controverso no contexto político brasileiro, e muitos especialistas acreditam que é preciso estabelecer regras mais claras para garantir a lisura dos pleitos.

A decisão da Justiça Eleitoral também serve como um alerta para outros candidatos sobre a importância de seguir rigorosamente as normas estabelecidas para o financiamento e a promoção de suas campanhas. A expectativa é que casos como o de Pablo Marçal estimulem um debate mais amplo sobre a necessidade de reformas no sistema eleitoral brasileiro, visando a maior transparência e justiça nas eleições.

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